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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Indústria quer aviões com passageiros vacinados e revestimento anti-vírus

Houve casos de contágio em pelo menos dois voos internacionais, e a indústria tenta agora garantir proteção extra aos passageiros

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 dez 2020, 11h51

14 de dezembro, 8h40: Sentar-se espremida por dois outros passageiros e não surtar durante um voo em plena pandemia é tarefa para poucos. Amanhã passarei mais uma vez pela provação ao viajar até a clínica onde participo, como voluntária, dos estudos em busca da vacina contra o novo coronavírus. Não sabemos ao certo se, por estarmos trancafiados dentro de uma grande caixa voadora, os riscos de contaminação são verdadeiramente altos. Houve casos de contágio em pelo menos dois voos internacionais, e a indústria tenta agora garantir proteção extra aos passageiros.

Uma empresa brasileira, a TNS Nanotecnologia, começou a desenvolver no início da pandemia um aditivo antiviral que, misturado a tintas e plásticos, por exemplo, conseguiria inativar o coronavírus em um minuto. Os pesquisadores testaram se o produto era eficaz contra o SARS-CoV-2, claro, mas também contra vírus da herpes, adenovírus, calicivírus felino, corona MHV3, coronavírus canino, H1N1 e H3N2. No caso da TNS, o aditivo foi misturado a tecidos para a fabricação de roupas. Ao longo dos testes, o produto líquido, em pó ou em grânulos se manteve resistente a temperaturas altíssimas, de mais de 1800 graus Celsius.

“Antes da pandemia, a maior demanda era para o combate de bactérias e fungos mais presentes no cotidiano. Para vírus, eram pedidos pontuais em momentos de surtos de H1N1 e Influenza. Porém, com a chegada do Covid-19 ao Brasil, contratamos especialistas e ajustamos a fórmula para atender as normas de inativação de vírus exigidas pelos órgãos reguladores”, disse ao blog Gabriel Nunes, diretor geral da TNS.

Nunes diz que já há projetos-piloto para que revestimentos antivirais sejam adotados em trens e aviões. Parte das frotas de ônibus em São Paulo e Florianópolis já começou a utilizar produtos que inativariam o novo coronavírus.

9h17: Leio mais uma vez as regras que as companhias aéreas dizem seguir – uso de filtros de ar potentes e renovação do ar da aeronave a cada dois ou três minutos. Pelo menos uma empresa até agora, a australiana Qantas, pretende exigir comprovante de vacinação de seus passageiros. Que as outras exijam medidas semelhantes para, ainda que por vias transversas, levar pessoas anti-vacina a se imunizarem.

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