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Por Mariana Barros
A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
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Dois em cada três foliões do pré-Carnaval de SP participaram da festa de rua pela primeira vez

Pesquisa feita pela prefeitura durante o último final de semana traçou o perfil do carnavalesco paulistano

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 23h36 - Publicado em 2 fev 2016, 05h38
Foliões acompanham o Monobloco, no Ibirapuera

Foliões acompanham o Monobloco, no Ibirapuera

São na maioria mulheres, entre 18 e 29 anos, residentes em São Paulo e estrearam no Carnaval de rua neste ano. Sentem-se seguras durante os festejos de rua e decidiram permanecer na cidade justamente para poder participar da festa. Uma pesquisa do Observatório de Turismo e Eventos da cidade de São Paulo, subordinado à SPTuris, revelou ser este o perfil médio dos mais de 400 mil foliões que saíram atrás dos blocos carnavalescos durante o último final de semana. As entrevistas foram feitas nos dias 30 e 31 de janeiro com 1.259 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Confira abaixo os principais resultados:

Gênero
Masculino 34%
Feminino 66%

Faixa etária
De 18 a 24 anos: 21%
De 25 a 29 anos: 27%
De 30 a 39 anos: 32%
De 40 a 49 anos: 15%
De 50 a 59 anos: 4%
60 anos ou mais: 2%

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Mora na cidade de São Paulo?
Sim: 98%
Não: 2%

Participou do Carnaval de rua pela primeira vez?
Sim: 64%
Não: 36%

Se não, quantas vezes já participou?
Em 2015: 13%
Nos últimos dois anos: 30%
Nos últimos três anos: 22%
Nos últimos quatro anos: 18%

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Ficou em São Paulo motivado pelo Carnaval?
Sim: 78%
Não: 22%

Recebeu parentes ou amigos que não moram em São Paulo para curtir o Carnaval de rua?
Sim: 3%
Não: 97%


LEIA TAMBÉM:

– Carnaval de rua atesta que o paulistano redescobriu o prazer de estar no espaço público
– Para arquiteto, estacionar o carro na rua é fazer uso privado do espaço público, algo que as ciclovias não fazem

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Concorda com as afirmações abaixo?

Sinto-me seguro no Carnaval de rua: 95%
Os banheiros são suficientes: 78%
Vi ambulâncias para atendimento: 92%
A circulação pelas ruas foi fácil: 92%
A organização melhorou em relação aos anos anteriores: 95%
Cheguei com facilidade ao local: 96%
As ruas estavam limpas para a passagem do bloco: 96%
O bloco estava bem organizado: 96%

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Acha que o Carnaval de rua cresceu?
Sim: 80%
Não: 1%
Não sei: 19%

A prefeitura deve continuar apoiando o Carnaval de rua?
Sim: 99%
Não: 1%

 

As repostas revelam que, apesar da crescente participação do público nos últimos anos, muita gente ainda não tinha experimentado ir atrás de um bloco pelas ruas da cidade. O potencial do Carnaval paulistano ainda não se esgotou. Pode se esgotar em breve? Ninguém sabe.

“O Carnaval de rua corre esse risco, de se tornar grande demais. É o ônus do sucesso”, afirma o secretário municipal de Cultura Nabil Bonduki. Ele participou ontem do Esquina, série de conversas sobre arquitetura e cidade, desta vez sobre a folia de rua paulistana. O atual desafio, segundo Bonduki é encontrar um caminho para manter a festa sem que ela ganhe uma proporção que a inviabilize. “Os paulistanos têm ido ao Carnaval de rua principalmente para encontrar outras pessoas. Isso vale sobretudo para os jovens, que representam quase um terço da população da cidade e predominantes no Carnaval. Eles não querem ficar em casa vendo televisão, querem participar. Há uma mudança cultural em curso”, diz.

“Claro que a gente quer crescer, mas isso também traz um lado preocupante”, afirma Raphael Guedes, um dos fundadores do bloco Casa Comigo que também participou da conversa do Esquina. O Casa Comigo nasceu em 2012 e é hoje um dos maiores da cidade. No sábado 30, reuniu 40 mil pessoas no Largo da Batata, em Pinheiros. “É uma festa gratuita, de qualidade e totalmente inserida na cultura brasileira, o que é ótimo. Mas tudo em São Paulo toma proporções gigantescas. Estamos aprendendo a lidar com isso”.

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Por Mariana Barros

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