‘Militares têm que ter tratamento especial na Previdência’, diz senador
Para Angelo Coronel, militares expõem a vida e não podem ter a mesma idade para se aposentar de um servidor público que está 'no ar condicionado'
Candidato à presidência do Senado, Angelo Coronel (PSD-BA) defendeu, nesta quinta-feira, 24, que os militares tenham um “tratamento especial” na reforma da Previdência que será enviada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Tanto o presidente da República quanto o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) querem aprovar o texto em duas etapas. Na primeira, por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que contemplaria apenas os civis. Na segunda, os militares e por meio de projeto de lei.
“Os militares têm que ter um tratamento especial porque estão expondo a vida para nos proteger. Não pode ter a mesma idade para se aposentar de um servidor público que está sentado e no ar condicionado”, declarou a VEJA. “Não sou a favor da reforma do governo. Sou a favor da reforma que for boa para o Brasil. Não acho que os ministros do governo atual sejam reitores da universidade de cristo se achando os maiores. Além de ser uma casa revisora, o Senado tem que ser protagonista”, acrescentou.
Para Coronel, o fato de ser aliado de um governador petista, o baiano Rui Costa, não atrapalha seu plano de chegar à presidência do Senado. “Não, em hipótese nenhuma. Ele quer o bem da Bahia e do Brasil”, pontuou.
O senador eleito voltou a defender a sua proposta de “ministério paralelo”. Segundo ele, a ideia é que cada ministério tenha um senador para acompanhar as atividades do órgão. “Estou trazendo um conhecimento de fora do Brasil e que deu certo para implantar no Senado”, ressaltou.