O governo Dilma trata como segredo de estado o cartão corporativo de Rose para esconder a farra criminosa do casal 171
Atualizado às 09h50 A justificativa forjada por Dilma Rousseff para manter em segredo a gastança de Rosemary Noronha com o cartão corporativo do governo é tão cafajeste quanto o restante do escândalo. Segundo a turma homiziada no Palácio do Planalto, a quebra do sigilo que envolve a história colocaria em risco “a segurança da sociedade […]
Atualizado às 09h50
A justificativa forjada por Dilma Rousseff para manter em segredo a gastança de Rosemary Noronha com o cartão corporativo do governo é tão cafajeste quanto o restante do escândalo. Segundo a turma homiziada no Palácio do Planalto, a quebra do sigilo que envolve a história colocaria em risco “a segurança da sociedade e do Estado”. Conversa de vigarista, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. O que se quer evitar é que a imagem de Lula fique em frangalhos de vez.
Em parceria com o então presidente, Rose estrelou durante mais de cinco anos uma mistura de chanchada pornopolítica e filme policial de quinta categoria. Desempenhou simultaneamente os papéis de chefe do escritório da Presidência em São Paulo, traficante de influência e segunda-dama. O que a Polícia Federal já sabe foi suficiente para enquadrar a companheiríssima do chefão por corrupção passiva e formação de quadrilha.
É só um cisco na sujeira que cobre o parceiro da cabeça aos pés — e permanece debaixo do tapete federal. Instalada na enorme garçonnière da Avenida Paulista ou infiltrada na comitiva presidencial como passageira clandestina do Aerolula, Rose torrou aqui e no exterior uma bolada de bom tamanho extorquida dos pagadores de impostos, sempre usando o cartão mágico com a sem-cerimônia dos que se acham condenados à perpétua impunidade.
O governo está obrigado a revelar o tamanho da gastança. E o Brasil decente exige a devolução do dinheiro que financiou a farra criminosa do casal 171.
https://videos.abril.com.br/veja/id/214e79b49c524c0537321c7159c996e1?