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Lula ressuscita Canudos e assassina Antônio Conselheiro

O palanque ambulante exumou um cadáver para fuzilar alguém que não foi morto em combate

Por Augusto Nunes
Atualizado em 21 jan 2018, 08h33 - Publicado em 21 jan 2018, 08h23

Por falta de álibis, Lula resolveu escapar da cadeia pendurado nos galhos da árvore genealógica do desembargador Carlos Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. “Esse cidadão é bisneto do general que invadiu Canudos e matou Antônio Conselheiro”, desandou o chefão assustado com o julgamento em segunda instância do caso do triplex no Guarujá.

Haja ignorância. O desembargador é sobrinho-trineto do coronel Tomás Thompson Flores, que morreu combatendo em Canudos três meses antes da disenteria que liquidou Antônio Conselheiro. Ao reescrever o episódio ocorrido no sertão da Bahia, Lula ressuscitou um cadáver para transformá-lo em assassino de alguém que não foi assassinado.

Nada de mais. O palanque ambulante também acha que Napoleão Bonaparte invadiu a China e que a poluição só existe porque a Terra é redonda. A cabeça baldia do grande farsante abriga qualquer besteirol. Só não há espaço para a ética, a honradez, a vergonha e a verdade.

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