Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Enquanto o general da banda podre ocupa las calles da Venezuela, os democratas indignados tomam as ruas do Brasil

Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater no campo: sempre distante da frente de batalha, ordenou a um destacamento feminino do MST que atacasse o centro de pesquisas da FutureGene, em Itapetininga, interior de São Paulo. Orientadas pelo líder camponês que ignora a diferença entre […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h55 - Publicado em 10 mar 2015, 13h45

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=4xyaSf_6P-Y?feature=oembed&w=500&h=375%5D

Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater no campo: sempre distante da frente de batalha, ordenou a um destacamento feminino do MST que atacasse o centro de pesquisas da FutureGene, em Itapetininga, interior de São Paulo. Orientadas pelo líder camponês que ignora a diferença entre um arado e uma aroeira, centenas de mulheres depredaram e destruíram mudas de eucaliptos transgênicos que eram objeto de estudo havia 15 anos.

Em seguida, o general da banda podre deslocou-se para o front venezuelano. Entrincheirado num palanque, passou cinco minutos mandando chumbo na verdade, no bom senso, nos fatos e, com especial ferocidade, no idioma espanhol. Chefe da delegação brasileira presente a uma cerimônia que recordou a data em que Hugo Chávez virou passarinho, o chefão do MST ensinou que as soluções para os problemas do século 21 estão no século 19.

Já no começo do vídeo, Stédile descobriu que Deus e o bolívar-de-hospício nasceram no mesmo país. “Chávez era brasileño”, garantiu. Depois, comunicou que o companheiro Lula o encarregara de dar um abraço em Maduro e em cada venezuelano que aparecesse pela proa. No resto do falatório, o chefão do MST confirmou que, como avisa o programa da sigla financiada pelo governo federal, os baderneiros que a dirigem “possuem um sonho revolucionário que é construir sobre os escombros do capitalismo uma sociedade socialista“.

Durante quatro minutos, excitou-se com a luta de classes, insultou a burguesia, renovou a declaração de guerra ao “Império” e criticou o monopólio dos meios de comunicação diante de Maduro, que detém o monopólio dos meios de comunicação. No fecho glorioso, recomendou ao parceiro que continue a assassinar e prender militantes da oposição.

Continua após a publicidade

“No tenga miedo desses mierdas que solo tienem dinero e manipulam la ideologia”, berrou em dilmês castelhano. “Nosotros tenemos la calle”. Pode ser que sim — mas na Venezuela, e só enquanto o governo chavista mantiver o controle de espaços urbanos com a mobilização de tropas do Exército e milícias paramilitares com licença para matar. No Brasil, Stédile não manda sequer na quadra onde mora.

Neste domingo, as dimensões do panelaço reafirmaram que as ruas passaram a vocalizar a exaustão dos milhões de brasileiros que já não suportam tanta roubalheira, tanta incompetência, tanto cinismo, tanta arrogância. O prazo de validade do lulopetismo está no fim. Stédile morreu de velhice sem ter chegado à idade adulta.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.