Editorial do Estadão: ‘O que pretende Dilma, afinal?’
Sem apoio popular nem político e desamparada por parte de seu próprio partido, como Dilma Rousseff imagina que conseguirá governar nos 45 meses que ainda tem pela frente? Quem acompanha o calvário da presidente da República neste início de segundo mandato já percebeu que do ponto de vista político – inclusive no que diz respeito à […]
Sem apoio popular nem político e desamparada por parte de seu próprio partido, como Dilma Rousseff imagina que conseguirá governar nos 45 meses que ainda tem pela frente?
Quem acompanha o calvário da presidente da República neste início de segundo mandato já percebeu que do ponto de vista político – inclusive no que diz respeito à questão vital da aprovação das medidas necessárias ao ajuste fiscal – a maior pedra no sapato do governo é a rebeldia de seu maior aliado, o PMDB. Seria de esperar, portanto, que a chefe de governo tivesse interesse em pacificar as relações com o partido que tem o vice-presidente da República e o controle do Congresso Nacional. Mas não parece que seja essa a intenção de Dilma, a julgar por seu comportamento hostil, agora envolvendo a tentativa de criação de um novo partido, o PL, como parte da estratégia de enfraquecimento do PMDB maquinada dentro do Palácio do Planalto.
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