Será que o Facebook, o WhatsApp e o YouTube derrubaram os perfis de bandidos apontados em reportagem de VEJA?
Passadas quase duas semanas da publicação desta reportagem na revista (clique aqui para lê-la), veio a mim a dúvida do título deste post. Afinal, WhatsApp, Facebook, YouTube, três das redes sociais destacadas na matéria, dizem que sempre derrubam perfis que cometem atos ilegais quando passam a saber deles, por meio de denúncias. Pois bem, o […]
Passadas quase duas semanas da publicação desta reportagem na revista (clique aqui para lê-la), veio a mim a dúvida do título deste post. Afinal, WhatsApp, Facebook, YouTube, três das redes sociais destacadas na matéria, dizem que sempre derrubam perfis que cometem atos ilegais quando passam a saber deles, por meio de denúncias. Pois bem, o texto em VEJA foi, evidentemente, uma forma de escancarar a existência desses usuários, que usufruem desses serviços online para a prática de atos ilícitos. E aí? O que acham? Será que esses perfis ainda existem?
Resposta: todos os perfis de criminosos apontado pela reportagem de VEJA há quase duas semanas ainda estão ativos no Facebook, no WhatsApp e no YouTube. Alguns do WhatsApp, vale frisar, tiveram seus números de celular obscurecidos nas páginas da revista. Logo, vale ainda a desculpa de que a empresa não teve os nomes desses entregues de bandeja. Porém, seria bico encontrá-los, convenhamos.
Contudo, uma série de grupos em redes sociais e no WhatsApp foram exibidos, sim, com suas nomenclaturas. A exemplo do Animais Exóticos (no Facebook), de venda ilegal de exemplares da fauna brasileira. Ou o ELITE VEICULOS (a grafia é deste jeito, perdão pelas letras maiúsculas e pela falta de acento), na mesma rede social, pelo qual comercializam veículos roubados. Assim como permanecem com seus perfis no WhatsApp todos os traficantes de drogas e armas contatados pela reportagem de VEJA. E, no YouTube, o usuário cujo vídeo oferecia ecstasy também está lá no site.
Seguindo a lógica desses sites e apps, o último passo seria seguir suas regras internas de denúncia (que, muitas vezes, parecem não coincidir muito bem com a legislação do mundo real), para ver no que dá, se chegam a derrubar os perfis. Continue a acompanhar este blog para seguir o rumo desta história.
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