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A catástrofe que chocou o Japão e o mundo em 2011

Em 16 de março, VEJA destacava em sua capa um desastre natural que repercutiu mundialmente: o terremoto e tsunami no Japão, que deixou 19 mil mortos

Por Natália Hinoue 16 Maio 2024, 11h30
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TBT 16 DE MARÇO DE 2011 | A tragédia no Rio Grande do Sul, que já atingiu mais de 2 milhões de pessoas, contabiliza 149 mortos, 806 feridos e mais de 538 mil desalojados, de acordo com o balanço mais recente da Defesa Civil, nos faz lembrar outro desastre natural que repercutiu mundialmente e traz aprendizados de como a eficácia na prevenção e no resgate diminuem a letalidade: o terremoto e tsunami no Japão em 2011.

“Às 2h46, de um ponto a 32 quilômetros de profundidade no oceano pacífico, irrompeu um tremor de magnitude de 8,9 na escala Richter. Ao interromper o equilíbrio das águas, o deslocamento das placas tectônicas deu origem a ondas gigantes, de até 10 metros de altura e velocidade de 800 quilômetros por hora. Sua força foi tamanha que deslocou em 10 centímetros o eixo de rotação da Terra”, iniciava o especial de dezessete páginas que foi capa de VEJA há treze anos.

O maior terremoto da história do Japão foi 900 vezes mais intenso do que o que devastou o Haiti, em janeiro de 2010, onde morreram mais de 300 mil pessoas, mas deixou um número de mortos incomparavelmente menor: 19 mil mortos. A eficácia na prevenção e no resgate ajuda a explicar a menor letalidade.

“Aliado à prevenção, o país tem um sistema de resgate que, na tragédia da semana passada, mobilizou instantaneamente mais de 10 mil soldados, 300 aviões e 40 navios de guerra para o socorro das vítimas. Em um dos mais notáveis exemplos da eficiência desse sistema, 200 crianças foram resgatadas de helicóptero de uma escola na cidade de Watari, no leste do país, apenas meia hora depois do terremoto principal”, explicava a reportagem.

“Mesmo invadida por ondas de mais de 6 metros, a cidade [Tóquio] não sofreu enchentes. Isso porque seu subsolo conta com uma infraestrutura que inclui cinco poços de 32 metros de diâmetro por 65 metros de profundidade interligados por 64 quilômetros de túneis. É um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas ou em caso de acidentes naturais”, continuava.

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O que aconteceu no Japão em 2011 foi uma tragédia que desolou o país, sem dúvidas, mas poderia ter sido pior pela magnitude natural. Não foi, pelo preparo das autoridades. Acompanhe as atualizações da tragédia no RS no site de VEJA.

Todas as quintas-feiras você, leitor, poderá conferir uma edição antiga no nosso #TBT e ainda consultá-la na íntegra na home do nosso site.

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