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Malásia libera corpo de Kim Jong-nam para Coreia do Norte

Em troca, o país liberou nove malaios que estavam proibidos de deixar Pyongyang

Por Da redação
30 mar 2017, 16h42

O governo da Malásia anunciou nesta quinta-feira que autorizou a entrega à Coreia do Norte do corpo de Kim Jong-nam, o irmão mais velho do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, que foi assassinado em Kuala Lumpur em 13 de fevereiro.

Em troca, após negociações, as autoridades norte-coreanas liberaram os nove cidadãos malaios que estavam retidos em Pyongyang desde fevereiro para que retornem ao seu país, informou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. O governante indicou que o grupo já saiu da capital da Coreia do Norte hoje e chegará a Kuala Lumpur amanhã.

“Nós vamos permitir agora que os norte-coreanos no país deixem a Malásia. Além disso, após concluir a autópsia do corpo e receber um pedido de sua família requerendo que os restos mortais sejam devolvidos à Coreia do Norte, foi autorizada a devolução do corpo”, afirmou Najib. Apesar do acordo, autoridades malaias seguirão com as investigações policiais. “Ordenei que fossem adotadas todas as medidas possíveis para levar os culpados à Justiça”, acrescentou o premiê.

Kim Jong-Nam foi envenenado por uma indonésia e uma vietnamita com o agente  VX, uma arma química letal de uso muito restrito, no aeroporto da capital malaia. A Malásia mantém a dupla de mulheres na prisão, acusadas de assassinato, e procura sete norte-coreanos: quatro fugiram do país e os outros três podem estar escondidos na Embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur, segundo imprensa local.

A investigação realizada pela Malásia criou um grave conflito diplomático entre o regime norte-coreano, que discorda das conclusões da perícia, e o governo malaio, que quer continuar os procedimentos estabelecidos por suas leis. As autoridades da Coreia do Sul, por sua vez, atribuem o assassinato a agentes norte-coreanos, que negam envolvimento e jamais confirmaram a identidade da vítima. Coreia do Norte e Malásia expulsaram mutuamente embaixadores e, até então, mantinham cidadãos do outro país em seus territórios sem permissão de saída.

(Com EFE e AFP)

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