‘Armação barata feita por pessoas no Rio’, declara advogado de Bolsonaro
VEJA entrevistou Frederick Wassef sobre a menção do nome do presidente no caso da morte de Marielle Franco
O advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, acredita que a mentira do porteiro do condomínio sobre o pedido de Élcio de Queiroz para ir à casa do presidente horas antes da morte da vereadora Marielle Franco não foi um mal-entendido: “Aquilo foi uma armação barata, de baixíssimo nível, feita e arquitetada por pessoas no Rio, que plantaram uma testemunha, pediram para um indivíduo mentir, já visando dano de imprensa, dano de imagem e toda essa repercussão”, declarou. Segundo o Ministério Público, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos. Élcio e Ronnie foram presos em março deste ano.
Wassef ainda pediu que o mesmo empenho em esclarecer a morte da vereadora também seja feito para descobrir o que há por trás da facada levada pelo então candidato à Presidência, em setembro de 2018. “Eu gostaria que a mesma força, a mesma cobrança e que, inclusive, todas essas entidades internacionais que participaram do caso Marielle Franco, eu gostaria que houvesse o mesmo empenho e desejo de descobrir quem mandou matar Jair Bolsonaro”, afirmou o advogado.