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Startup de brasileiro é avaliada em R$ 520 milhões na Inglaterra

Tecnologia de biossensores poderá revolucionar a forma como diagnósticos médicos são feitos

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 out 2019, 18h12
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  • A startup de saúde Osler Diagnostics, fundada pelo paulistano Paulo Roberto Bueno, de 45 anos, pesquisador no Instituto de Química de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em parceria com o químico inglês Jason Davis, foi avaliada em 100 milhões de libras, o equivalente a cerca de 520 milhões de reais. Trata-se da maior capitalização da história das startups da Universidade de Oxford, na Inglaterra (ranqueada entre as cinco melhores do mundo).

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    Em 2011, Bueno passou um período como pesquisador visitante na Universidade Oxford, onde aprendeu a fazer biossensores (pequenos dispositivos que utilizam componentes biológicos, como proteínas, para gerar análises) com o químico inglês. Juntos, decidiram usar a análise molecular dos biossensores para construir um dispositivo de diagnóstico barato e portátil que funcionasse como um laboratório clínico em miniatura.

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    Em entrevista a VEJA, Bueno afirmou que a ideia é “tirar o monopólio dos diagnósticos dos laboratórios de análises clínicas e levar a tecnologia para dentro do consultório médico. Um dia, os médicos vão poder coletar sangue do paciente e fazer o exame no consultório, em poucos minutos, e entregar o diagnóstico quase que instantaneamente”.

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    Em 2012, a Universidade de Oxford investiu 80 000 libras na forma de seed capital para ajudar os pesquisadores a verificar a viabilidade do dispositivo. Em 2015, a instituição inglesa, em conjunto cm fundos parceiros, investiram outros 2,5 milhões de libras para criar a Osler Diagnostics.

    Entre os anos de 2016 e 2018, a empresa focou no amadurecimento da tecnologia, construiu o modelo de negócios e se dedicou ao no roteiro de desenvolvimento do produto, até chegar a um protótipo. Em 2017, já tinham sido captados 8,5 milhões de libras, com apenas três profissionais contratados pela startup. De lá para cá, somaram-se outros 30 milhões de libras, totalizando um capital de cerca de 38,2 milhões de libras (quase 200 milhões de reais), e agora com cerca de 50 profissionais.

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