Na tarde quinta-feira 16, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou que estava fora da equipe do governo. A notícia foi acompanhada de uma coletiva de imprensa de Mandetta, em simultâneo com o anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro de seu novo subordinado, o médico oncologista Nelson Teich.
Para avaliar a repercussão dos últimos eventos na opinião pública emitida no Twitter, VEJA pediu à Sprinklr, que detém uma plataforma de gestão de canais digitais, um levantamento sobre as menções feitas à demissão de Mandetta. A análise, realizada com exclusividade, contabilizou os posts feitos das 16h30 de quinta-feira (quando o ministro publicou em seu Twitter que não comandava mais a pasta) até as 10h desta sexta-feira.
No total, foram 600 mil menções citando a decisão do presidente. No chamado “alcance”, a medida que afere quantas vezes os perfis no Twitter tiveram contato com posts sobre a demissão do ministro, obteve-se o número de 3,4 bilhões.
Em meio a esses grandes dados, o teor do conteúdo foi tido como de quase consenso: 80,1% dos tuítes tratavam o tema de forma negativa, principalmente em relação à imagem do presidente. Duas das hashtags que estiveram no topo dos assuntos mais comentados mencionavam Bolsonaro de forma desfavorável. Eram elas: #forabolsonaro e #bolsovírus.