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Rede de TV americana visita fábrica da Foxconn que monta iPhone e iPad na China

Reportagem foi motivada por denúncias de maus-tratos e registros de suicídios

Por Da Redação
22 fev 2012, 12h05
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  • A rede de TV americana ABC colocou no ar, na noite desta terça-feira, reportagem em que o repórter Will Weir visitou a fabrica da empresa taiwanesa Foxconn em Shenzhen, na China, onde são produzidos iPhones e iPads, da Apple (assista a trecho). A equipe foi a primeira a ter acesso ao local desde que surgiram denúncias de maus-tratos a funcionários da fábrica e registros de suicídio e ameaça de suicídio coletivo entre os operários.

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    A reportagem circulou pelas linhas de montagem de aparelhos da Apple e visitou dormitórios, refeitórios e áreas de lazer dos funcionários da Foxconn. O jornalista afirmou que o processo de fabricação de iPhones e iPads é bem menos automatizado do que se supõe: os gadgets são montados à mão.

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    Um iPad leva cinco dias para ser feito e passa pelas mãos de 325 pessoas. A cada hora, a linha de montagem é capaz de fabricar o acabamento de alumínio de 10.000 aparelhos. Os chineses que trabalham na fábrica são jovens – não havia ninguém com menos de 30 anos. Diversos deles deixaram pequenas vilas no interior da China para trabalhar nas fábricas da Foxconn em troca de uma remuneração de 2 dólares (3,40 reais) por hora.

    A jornada de trabalho é de 12 horas, incluindo dois intervalos para refeições de uma hora cada. Nessas ocasiões, os funcionários deixam seu posto de trabalho e se dirigem a um refeitório gigante, onde o prato de comida custa 0,70 dólar (1,20 real). Depois de comer rapidamente, eles voltam a seus lugares na linha de montagem para cochilar antes que o intervalo termine.

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    Os dormitórios, pequenos e com beliches, são divididos por oito trabalhadores. O aluguel custa 17,80 dólares (30 reais). Dentro da fábrica, os funcionários têm acesso a lan house, campo de futebol e aulas de inglês.

    No dia em que a ABC Weir visitou o centro de recrutamento da empresa, encontrou 3.000 jovens em busca de emprego. A demanda por iPhones e outros aparelhos é tão grande que, naquele dia, a Foxconn contratou 80% dos aspirantes que possuíam identidades autências – os portadores de identidades falsas são rejeitados. Alguns já aparecem no centro de recrutamento com malas, prontos para se mudar para o dormitório da fábrica.

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    Leia também:

    Apple pede inspeção nas fábricas da Foxconn na China

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    Assista a seguir a trecho da reportagem da rede ABC:

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