De longe, os campuseiros – aficionados que participam da quarta edição da Campus Party, que termina neste domingo – podem parecer um grupo homogêneo. Gostam de tecnologia, videogame e redes sociais, viram madrugadas conectados e admiram nomes como Jon “Maddog” Hall, diretor-executivo da Linux International e ícone do software livre, e de Mark Zuckerberg, chefão do Facebook. Sim, eles compartilham muitos valores e interesses, mas estão longe de formar um grupo uniformizado de nerds.
Para traçar os perfiis do público que frequenta a Campus, a reportagem de VEJA acampou no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, e passou 24 horas colhendo depoimentos e observando o comportamento dos quase 7.000 campuseiros – divididos em quatro grupos: aficionados em software livre, games, redes sociais e programadores. Para ajudar na tarefa de construir os retratos das tribos, o levantamento apresentou a 30 campuseiros um questionário com 25 perguntas, que tentaram desvendar o gosto e a filosofia dessa turma. A apuração contou ainda a ajuda dos coordenadores da Campus nas áreas de software livre, Pablo Lorenzzoni, e games, José Arnaldo dos Santos.
Confira o resultado a seguir: