A Microsoft anunciou nesta quinta-feira, 14, que vai desativar o LinkedIn na China, em operação no país desde fevereiro de 2014. Uma versão simplificada da plataforma, que se concentra apenas em empregos, será lançada como substituto. É a única grande rede social americana operando no país, onde o governo impõe regras e regulamentos rígidos.
Segundo a Microsoft, ao longo de quase sete anos de atividade, os usuários chineses tiveram a oportunidade de encontrar emprego, compartilhar notícias e manter-se informados. Apesar disso, não foram bem sucedidos em outros aspectos, como a socialização e a democratização de informações. Uma das razões seria um ambiente operacional mais desafiador e mais exigências regulatórias – em resumo, mais controle por parte do governo chinês.
“Nossa nova estratégia para a China é colocar nosso foco em ajudar os profissionais a encontrar empregos e as empresas chinesas a encontrarem candidatos de qualidade. Ainda este ano, lançaremos o InJobs, um novo aplicativo de empregos independente”, diz o comunicado, publicado no blog do LinkedIn.
O InJobs não incluirá feed social nem a capacidade de compartilhar postagens ou artigos. A nova plataforma continuará a trabalhar com empresas chinesas para ajudá-las a criar oportunidades econômicas.
O LinkedIn da Califórnia, que foi comprado pela Microsoft em 2016, se tornou extremamente popular globalmente entre empregadores, funcionários e candidatos a emprego, pois seus recursos de mídia social tornam mais fácil para eles se conectarem uns com os outros, enquanto constroem sua rede profissional.