Um novo levantamento da Tenable, empresa especializada em ciberexposure, mais de 40 bilhões de registros foram expostos mundialmente em 2021. Apenas no Brasil, o número ultrapassa os 815 milhões.
Em âmbito global, as indústrias mais afetadas por violações de segurança foram saúde (24,7%), educação (12,9%) e governo (10,8%). No Brasil, o quadro é um pouco diferente: o governo (29,8%) e o setor financeiro (27%) foram os mais afetados.
O principal tipo de ataque é o ransomware, em que hackers sequestram o acesso a um sistema e cobram uma determinada quantia para devolvê-lo aos donos. A alta global na quantidade de ataques representa um aumento de 78% em comparação com 2020. Dentre eles, o crescimento de ransomware foi de cerca de 38%.
Segundo a pesquisa, alguns fatores que ocasionaram o aumento dos vazamentos de dados foram a migração para plataformas de nuvem, a dependência de provedores de serviços gerenciados e a própria infraestrutura dos sistemas. Para que 2022 registre menos ocorrências do tipo, é preciso repensar esses fatores e adaptá-los aos novos tempos, protegendo informações confidenciais contra ataques de indivíduos ou grupos mal intencionados.