Globo reduzirá consumo de dados de seus serviços de streaming
Emissora diz que medida ocorre para evitar um congestionamento da rede de internet; Na Europa, Facebook e Netflix tomaram decisões parecidas
A Rede Globo anunciou que seu serviço de streaming, o Globoplay, e suas outras plataformas de vídeos terão limitação no volume de dados trafegados. As mudanças passam a valer a partir da próxima segunda-feira 23 e têm como motivação a crise causada pelo coronavírus.
“A medida tem como objetivo gerar um perfil de consumo mais conservador para evitar um possível colapso da infraestrutura de troca de tráfego público e também garantir uma experiência de qualidade em todas as plataformas”, diz nota da emissora.
Com a decisão, a exibição de filmes, séries e demais programas em qualidade de imagem 4K e Full HD (1080p) será temporariamente suspensa. A maior resolução disponível para conteúdos ao vivo será HD (720p). Em contas da emissora, um capítulo de novela com 60 minutos em Full HD, que anteriormente consumiria 2,5 gigabytes, passará a gastar menos da metade: 1,2 GB.
A mudança atinge o portal G1, GloboEsporte.com, GShow e Globosat Play — onde está hospedado o canal de notícias Globonews. “A medida só afeta o tráfego de dados, não havendo limites para a quantidade de vídeos nem para o total de horas consumidas”, conclui o comunicado.
Europa
A velocidade dos vídeos do Facebook e Instagram na Europa será temporariamente reduzida para evitar um congestionamento da internet, devido ao aumento do acesso em plena epidemia da Covid-19, anunciou neste domingo (22) a sede das redes sociais.
Netflix e Google também adotaram medidas semelhantes.
“Para ajudar a limitar um potencial congestionamento da rede, reduziremos temporariamente a velocidade binária para os vídeos do Facebook e Instagram na Europa”, declarou um porta-voz do Facebook, citado em comunicado.
Na quinta-feira, a Netflix também anunciou que havia tomado a decisão de diminuir o tráfego em todos os seus fluxos na Europa por 30 dias. Na sexta-feira, o Google fez o mesmo com sua plataforma de vídeos YouTube.
(Com AFP)