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Especialistas explicam avanço de ‘phishing’ no mundo

Ataque hacker tenta se aproveitar do desconhecimento das vítimas

Por Gustavo Silva 11 nov 2022, 14h10

Quando, em 2014, a gigante americana Target sofreu um ataque hacker e teve diversas de credenciais de clientes vazadas, o mundo encarou um dos primeiros escândalos no espectro da segurança digital.  Em crescimento no mundo, o golpe virtual conhecido como phishing, caracterizado pelo roubo de credenciais e informações pessoais das vítimas, é um dos vetores de ataque mais caros às empresas e aos indivíduos. Um relatório da We Live Security aponta o Brasil como o terceiro país do mundo a receber mais ataques de phishing, destacando o país como um dos focos dos hackers. Já a IBM revela que empresas que sofreram ataques de phishing gastam, em média, 25 milhões para “colocar a ordem na casa”.

O sócio da PwC Brasil Eduardo Batista pontua que o maior risco às empresas nesse tipo de invasão é a perda de confiança dos clientes na marca, pela exposição negativa do fato. “É preciso ter muito cuidado. No Brasil, houve um crescimento de 220%. No mundo, já foram movimentados mais de 6 trilhões de reais nesse tipo de crime”, revelou. 

No entanto, dentro desse cenário, o elo mais fraco da corrente é o indivíduo, que muitas vezes até aquém dos conhecimentos necessários para a proteção de seus dados virtuais.  Uma pesquisa do Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido revelou que pessoas de 35 a 44 anos são a faixa etária mais propensa a ser alvo de ataques de phishing, com a faixa etária de 25 a 34 anos não muito atrás. 

Torsten Nelson, gerente de engenharia do Google, aponta como as tentativas de golpe se utilizam de artifícios familiares às vítimas, na busca de ter mais sucesso nas emboscadas virtuais. “Eles sempre vão tentar te captar por meio de alguma coisa que você conheça. Fingem se passar por empresas conhecidas, replicam sites famosos. Dessa forma, através de um ou outro click ali dentro, você pode começar a ter seus dados invadidos”, elucida. 

A  forma mais segura de escapar dessas armadilhas é investir na educação dos usuários da internet, além da conscientização a respeito da exposição de seus dados e a segurança de suas senhas. “Nós investimos muito no diálogo, com as pessoas, acerca dos cuidados necessários a elas na internet. O Google bloqueia 99% dos acessos aos sites de phishing, mas, mesmo assim, isso não evita que algumas pessoas sejam vítimas. 

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