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Brasil precisa mostrar seu potencial em produzir games, diz fundador da Atari

Para Nolan Bushnell, futuro dos jogos móveis está na realidade aumentada

Por James Della Valle
30 jan 2013, 19h42

“O Brasil tem uma cultura única, com design e construções espetaculares, mas nós nunca vimos um game de sucesso sair do país”, afirmou Nolan Bushnell, fundador da empresa de videogames Atari, durante a Campus Party. Para o executivo e desenvolvedor, o país ainda precisa mostrar o seu potencial para o mercado, hoje dominado por empresas instaladas nos Estados Unidos e no Japão.

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Durante a coletiva de imprensa que antecedeu sua palestra na Campus Party, Bushnell também falou sobre o crescimento do mercado de games para dispositivos móveis, como tablets e smartphones. “Esse é um mercado extraordinário, e com muito potencial”, disse. “Ele ficara muito mais interessante quando todas as pessoas estiverem conectadas e jogando em um mesmo ambiente. Juntas e ao mesmo tempo.”

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Bushnell acredita que a chave para o futuro na indústria dos games está na realidade aumentada, que permite ao usuário interagir com o ambiente a partir da câmera de seu dispositivo móvel. “Logo mais, nossa missão será combater criaturas nesta mesma sala. Se não as destruirmos, elas vão consumir a todos aqui. Parece violento, mas seria muito divertido”, apontou o executivo ao lembrar que a tecnologia já existe, mas ainda não teve uma boa aplicação.

A educação também foi um dos tópicos do executivo, que também é autor do game Pong, um dos primeiros títulos comerciais do mercado. Para Bushnell, os jogos obrigam o usuário a se concentrar mais nas tarefas, o que ajuda na memorização. “Os games são a melhores ferramentas para o aprendizado. É possível aprender entre 10 e 20 vezes mais rápido do que por meios tradicionais”, explicou.

Sobre a Atari, que entrou com um pedido de falência no dia 21 de janeiro, ele disse apenas que a empresa sempre passou por problemas financeiros, mas que acredita em um possível ressurgimento da marca em um futuro próximo.

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