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Além dos esportes radicais: como a GoPro quer cativar o público casual

Com o lançamento do novo modelo Hero 12 Black, a marca de câmeras de ação facilita a gravação e a edição de vídeos com foco nas rede sociais

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 set 2023, 16h50

Os pequenos e resistentes modelos de câmera GoPro são muito associados à prática esportiva, de preferência modalidades radicais e competições realizadas em ambientes naturais de tirar o fôlego. Basta uma pesquisa rápida nas redes sociais para ver atletas descendo de bicicleta por trilhas extremas, surfando ondas gigantes ou esquiando nas maiores montanhas do planeta. Mas esses consumidores representam apenas uma parcela de quem efetivamente compra uma dessas máquinas. E o foco atual da marca é cativar também o público casual.

A GoPro acaba de lançar seu mais recente modelo, a Hero 12 Black. Como é praxe, a cada ano a câmera recebe novas funções e tecnologias que conversam com o momento atual do mercado. Há um aprimoramento da estabilização, indispensável para a captura de movimentos rápidos, a função de captar imagens com HDR (High Dynamic Range), tecnologia que reproduz cores mais vibrantes e melhor nível de contraste, e uma autonomia de bateria maior, que pode chegar ao dobro da Hero 11 Black, do ano passado.

Mas são as novidades voltadas para os consumidores casuais que chamam mais a atenção. Agora, é possível gravar vídeos na vertical, no formato 16:9, ideal para Instagram e TikTok. O usuário pode ainda escolher outros formatos mais tradicionais, como 8:7, que funciona em uma variedade de telas, ou 6:19, o widescreen tradicional. Há um modo fácil, que retira as configurações avançadas e permite que a pessoa grave apertando um botão e escolhendo apenas a orientação do vídeo. “Ouvimos os pedidos do público, mas só lançamos uma função quando ela está pronta”, afirma Alex Cashman, gerente de qualidade de imagem da GoPro, que veio ao Brasil para o lançamento. “Foi assim com o vídeo vertical. Temos que estar atentos às demandas do mercado, mas só incluir algo quando a tecnologia está madura o suficiente.”

O lançamento do aplicativo Quik, no ano passado, que faz a edição automática de vídeos diretamente pelo smartphone ajudou a simplificar ainda mais a entrada de outros consumidoress, principalmente porque muitos deles usam para registrar viagens ou fazer um vlog nas redes. “Queremos que a GoPro seja a câmera oficial da diversão. Os esportistas são parte importante do nosso público, mas há muitos outros”, diz Sérgio Bruno, diretor de vendas da marca para a América Latina. O serviço funciona por meio de uma assinatura mensal ou anual que dá direito às funções avançadas, como a edição e o envio dos arquivos para a nuvem. “Além de novos assinantes, há uma recorrência nas assinatura que indica que as pessoas veem valor em pagar por esse serviço”, diz Bruno.

Segundo executivos da empresa, a câmera é muito usada pelos consumidores para registrar viagens -
Segundo executivos da empresa, a câmera é muito usada pelos consumidores para registrar viagens – (GoPro/Divulgação)

O modelo é especialmente interessante para o Brasil. O país é hoje um dos principais mercados do mundo para a GoPro. Embora não divulgue os números exatos, a empresa diz que o país está entre os cinco principais em consumo, criação de conteúdo e engajamento com a marca, e os habitantes de São Paulo e Rio de Janeiro estão entre os maiores usuários do planeta. “Os brasileiros também estão entre os maiores fãs de redes sociais do mundo e estão entre os que mais postam conteúdo”, afirma Bruno.

Há, claro, aperfeiçoamentos importantes para quem usa a câmera profissionalmente. E o modelo, apesar do preço não tão elevado, entrega uma qualidade de imagem e uma versatilidade à frente dos concorrentes. A gravação pode ser feita em 5.3K, resolução 91% superior à 4K, com possibilidade de usar o modo slow motion, que capta cenas até oito vezes mais lentas que a velocidade normal. As novidades incluem o timesync, opção que permite que as imagens de mais de uma câmera sejam sincronizadas, facilitando a edição; a opção de usar microfones e fones com bluetooth para gravar áudio, e a tecnologa GP-Log, que permite o ajuste das cores na pós-produção.

O novo modelo já está disponível oficialmente no Brasil, por R$ 3.199, valor bem abaixo dos R$ 4.590 da Hero 11 Black, lançada no ano passado. Há a opção de comprar um kit voltado para criadores de conteúdo, que acompanha tripé, luz, microfone externo e bateria extra, por R$ 4.500. O resto do portfólio também teve os valores reduzidos, e a Hero 9 pode ser encontrada por menos de R$ 2 mil.

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