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Vacina da Pfizer é eficaz contra novas variantes, comprova estudo

Teste em laboratório mostrou que imunizante é capaz de neutralizar mutações encontradas nas cepas inglesa e sul-africana

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 mar 2021, 15h36 - Publicado em 8 fev 2021, 18h11

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech é eficaz contra as variantes britânica e a sul-africana, de acordo com estudo publicado nesta segunda-feira, 8, na revista científica Nature Medicine. Em laboratório, o imunizante foi capaz de neutralizar as mutações N501Y (observada nas duas variantes), D614G (encontrada no Reino Unido) e E484K (somente na África do Sul). Todas essas mutações ocorreram na proteína spike, utilizada pelo vírus para invadir as células humanas e que estão associadas a uma maior capacidade de transmissão.

No estudo, pesquisadores da Pfizer e da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, testaram o soro de 20 voluntários do ensaio clínico da vacina da Pfizer contra a cepa original e as novas variantes. Todos os participantes já haviam recebido as duas doses e apresentavam anticorpos contra o vírus.

Os resultados mostraram que os anticorpos gerados pela vacina foram capazes de neutralizar todas as mutações, embora o poder de neutralização contra a cepa sul-africana com a mutação E484K tenha sido ligeiramente menor do que em relação às outras variantes. Sendo assim, eles alertam para a necessidade de constante monitoramento da eficácia das vacinas contra novas variantes do coronavírus.

LEIA TAMBÉM: Eficácia das vacinas contra Covid-19 não é comparável, dizem pesquisadores

Vale lembrar que as mutações N501Y e E484K aparecem na variante identificada no Amazonas, mas ainda não existem resultados de estudos sobre a eficácia das vacinas contra essa cepa. O novo estudo é uma confirmação dos dados apresentados em janeiro pelas empresas.

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As recentes mutações encontradas no coronavírus geraram preocupação em especialistas e autoridades de saúde por sua maior transmissibilidade e possível capacidade de escapar dos anticorpos gerados por infecções anteriores e pelas vacinas existentes. Testes com outros imunizantes já mostraram eficácia reduzida contra a variante da África do Sul. Inclusive, no domingo, 7, o país suspendeu a aplicação da vacina de Oxford-AstraZeneca após um estudo mostrar baixa eficácia do imunizante contra esta variante.

Na última quinta-feira, 4, o Reino Unido lançou um estudo para avaliar a eficácia da combinação das vacinas da Pfizer-BioNTech e de Oxford-AstraZeneca. Dados iniciais são esperados para junho.

 

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