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Terapia e exercício não combatem o tabagismo a longo prazo, diz estudo

Constatação foi feita após investigação com 915 fumantes que não estavam preparados para parar

Por Diego Alejandro
16 mar 2023, 12h29

Atividade física e outras terapias motivacionais podem ajudar as pessoas que desejam reduzir o hábito de fumar a curto prazo. No entanto, depois de nove meses, eles não oferecem benefícios perceptíveis, de acordo com as descobertas de um grande estudo internacional, publicado no BMJ Open

Liderado pela Universidade de Plymouth, no Reino Unido, com financiamento do National Institute for Health and Care Research, a investigação ocorreu em quatro cidades inglesas antes da pandemia da Covid-19. Seu objetivo era fornecer uma resposta definitiva sobre os futuros serviços de saúde e como deveriam ser adaptados para fornecer suporte adicional aos fumantes que não estão prontos para parar de fumar, mas que desejam reduzir o tabagismo, na esperança de aumentar os benefícios à saúde consequentes.

Para isso, os cientistas procuraram analisar as sugestões anteriores de que o apoio comportamental para esses fumantes pode levar à redução do hábito de fumar e a mais tentativas de parar.

Para responder a essas perguntas, metade dos 915 fumantes recrutados para o estudo recebeu até oito sessões semanais de apoio motivacional, pessoalmente ou por telefone, para reduzir o tabagismo e aumentar a atividade física moderada a vigorosa. Uma abordagem que já havia mostrado sinais encorajadores em um estudo piloto da universidade, e foi comparada com a outra metade dos participantes que receberam o conselho usual do NHS (National Health Service) do Reino Unido. 

O apoio motivacional trouxe alguns benefícios de curto prazo, com 19% dizendo que reduziram pela metade o número de cigarros fumados em três meses. No entanto, menos de 1% conseguiram se abster de fumar em seis meses.

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“Ajudar os fumantes a passar do desejo de reduzir e parar completamente é muito mais desafiador do que outros estudos menos rigorosos sugeriram”, explica Adrian Taylor, professor de pesquisa em serviços de saúde da Universidade de Plymouth e principal autor do trabalho. 

Além disso, as pessoas que receberam o suporte participaram de 81 minutos a mais de atividade física por semana comparadas com aquelas que não receberam nos meses iniciais. Os pesquisadores, porém, não encontraram evidências de diferenças sustentadas na atividade física após nove meses.

“Esta é mais uma demonstração da escala do desafio que a sociedade enfrenta se quisermos alcançar o objetivo declarado do governo do Reino Unido de sermos livres do fumo até 2030”, conclui Taylor.

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