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TDAH na infância eleva o risco de obesidade na vida adulta

Estudo, que acompanhou homens dos oito aos 41 anos de idade, observou que prevalência de obesidade foi maior entre aqueles que haviam recebido o diagnóstico de déficit de atenção quando crianças

Por Da Redação
20 Maio 2013, 10h52
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  • Um estudo publicado nesta segunda-feira sugere que crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) têm um risco maior de apresentarem um peso corporal mais elevado e de serem obesas na vida adulta do que aquelas que não apresentaram o problema na infância. De acordo com os autores da pesquisa, feita na Universidade de Nova York, Estados Unidos, é possível que a obesidade seja, em partes, um reflexo de impulsividade e de dificuldades em fazer escolhas – comportamentos que também se relacionam ao TDAH. O trabalho está presente na edição desta semana da revista Pediatrics.

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    Os resultados do novo estudo foram baseados nos dados de 222 homens acompanhados desde que tinham oito anos de idade e até completarem 41 anos. Metade dos participantes foi diagnosticada com TDAH na infância, e o restante não apresentou o problema em nenhuma fase da vida.

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    Quando adultos, os homens que apresentaram TDAH na infância pesavam, em média, 96,6 quilos e 41% deles eram obesos. Por outro lado, os participantes que não tiveram déficit de atenção na infância, pesavam, aos 41 anos, 88 quilos em média – 8,6 quilos a menos do que os homens do outro grupo – e apenas 22% deles eram obesos.

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    Segundo a pesquisa, o risco de obesidade foi maior entre homens diagnosticados com TDAH na infância, mas que não continuaram apresentando os sintomas do problema na vida adulta, em comparação com os participantes que seguiram com TDAH ao longo dos anos. Os autores do estudo não souberam explicar, porém, o motivo pelo qual isso ocorreu.

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    As conclusões do estudo foram confirmadas mesmo depois de os autores levarem em consideração fatores que já foram anteriormente associados à obesidade, como depressão, ansiedade, abuso de álcool e drogas e nível socioeconômico. “Outros estudos já haviam sugerido a ligação entre obesidade e TDAH. Nós controlamos esses dados o máximo possível para garantir que o maior risco de obesidade não ocorresse devido a outras condições. Assim, fomos capazes de confirmar que esse risco parece ser realmente associado ao diagnóstico de TDAH”, disse Francisco Xavier Castellanos, um dos autores do estudo, à revista Time.

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    Epidemia – Dados divulgados em abril pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos, mostraram que 11% das crianças em idade escolar no país vivem com o diagnóstico de TDAH. De acordo com o CDC, 6,4 milhões de crianças e adolescentes americanos de quatro a 17 anos já foram diagnosticados com TDAH – um aumento de 41% em relação à última década.

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