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SP e RJ suspendem vacinação de grávidas após recomendação da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária orientou a suspensão do uso da vacina de Oxford-AstraZeneca em gestantes

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 Maio 2021, 11h25 - Publicado em 11 Maio 2021, 09h07
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  • Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro decidiram suspender temporariamente a vacinação contra Covid-19 de gestantes com comorbidades. A decisão, anunciada nesta terça-feira, 11, foi motivada por um comunicado da Anvisa, no qual a agência orienta a interrupção do uso da vacina de Oxford-AstraZeneca em mulheres grávidas.

    A vacinação deste público deveria começar nesta terça em São Paulo, segundo cronograma do Plano Estadual de Imunização (PEI). “Novas orientações serão comunicadas após pareceres técnicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e da Anvisa”, disse a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em comunicado.

    Antes da decisão do governo estadual, a prefeitura de São Paulo já havia anunciado a suspensão do início da vacinação de mulheres grávidas na cidade.

    Já a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou a vacinação das gestantes, incluindo a aplicação de segunda dose, foi suspensa nesta terça-feira, “no estado do Rio de Janeiro, até que o Programa Nacional de Imunizações divulgue novas recomendações para esse grupo”. Ainda segundo informações fornecidas pela secretaria, o Ministério da Saúde está avaliando a necessidade de suspensão da vacinação em puérperas.

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    Evento adverso grave

    A Anvisa não entrou em detalhes, mas disse que “a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país” e ressaltou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve seguir a bula da vacina, que não recomenda o uso em grávidas sem orientação médica.

    Segundo informações reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo na segunda, 10, o Ministério da Saúde investiga a morte de uma mulher grávida no Rio de Janeiro após uso do imunizante. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a VEJA que o caso foi notificado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio ao estado e ao Ministério da Saúde. “Todos os dados serão analisados pelo Ministério da Saúde, a quem cabe os processos de investigação de eventos adversos graves”, diz a nota.

    A cidade do Rio de Janeiro, onde o caso ocorreu, também anunciou a suspensão da imunização de gestantes. “Até que a investigação do caso de evento adverso em gestante seja finalizada pelo Ministério da Saúde e o Programa Nacional de Imunizações se pronuncie, por precaução, a SMS [Secretaria Municipal de Saúde] suspende a vacinação de gestantes e puérperas no Município do Rio de Janeiro.”

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