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Saúde tenta adquirir até 10 milhões de doses emergenciais da AstraZeneca

Governo brasileiro garantiu a aquisição de 2 milhões de doses da vacina emergencial contra a Covid-19 e pede maior quantidade do imunizante

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jan 2021, 13h29 - Publicado em 7 jan 2021, 12h38

Em uma corrida contra o atraso mundial na campanha de vacinação contra a Covid-19, o governo brasileiro busca soluções paliativas até a disponibilidade dos imunizantes já contratados em parcerias firmadas no ano passado.

Nesta semana, o país garantiu o recebimento de 2 milhões de doses prontas da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca na Índia.  A expectativa é que o imunizante chegue em até dez dias e obtenha o registro para uso emergencial. Num calendário otimista, o esforço é para que o imunizante comece a ser aplicado até o dia 20 de janeiro.

As doses foram negociadas na última semana de dezembro, após uma ligação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao CEO global da farmacêutica. Na conversa, Pazuello fez um apelo para que 10 milhões de doses fossem repassadas ao Brasil. Mas, diante da indisponibilidade do produto, somente 20% do pedido foi atendido.

As conversas, no entanto, seguem no sentido de tentar garantir ao país a destinação dessas doses o quanto antes. Auxiliares envolvidos na negociação afirmam que qualquer quantidade cedida, ainda que seja menor que as 10 milhões solicitadas, será adquirida. Isso porque há um temor de interrupção da vacinação ao fim da aplicação das 2 milhões de doses, que devem se esgotar rapidamente.

O Ministério da Saúde afirma que já tem 354 milhões de doses garantidas até o fim deste ano e que geraram um desembolso, já pago, de quase 3 bilhões de reais. A principal aposta brasileira está na parceria entre a Fiocruz e a AstraZeneca, que pode render até o fim do ano 254 milhões de doses da vacina – como são necessárias duas aplicações por pessoa, o volume seria suficiente para mais da metade da população brasileira.

Outra aposta está na vacina CoronaVac, que apresentou 78% de eficácia nos testes feitos em mais de 13.000 pessoas no Brasil. O governo brasileiro quer adquirir 100 milhões dessas doses. Há, ainda, negociações para a compra de vacinas dos Estados Unidos, Rússia e Índia.

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