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São Paulo concentra 90% das mortes por H1N1 no Brasil

Dos 61 casos de óbito pelo vírus Influenza A (H1N1) registrados em todo o país até 12 de maio, 55 ocorreram no estado

Por Da Redação 21 Maio 2013, 13h40

O estado de São Paulo receberá atenção especial do Ministério da Saúde nos próximos meses. De acordo com os números divulgados na manhã desta terça-feira, durante o balanço da campanha da vacinação contra a gripe, São Paulo concentrou 90% dos óbitos causados pelo vírus Influenza A (H1N1) registrados até o dia 12 de maio – das 61 mortes no Brasil, 55 ocorreram no estado.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, que pode concorrer ao governo do estado em 2014, será realizada uma força-tarefa para frear o avanço da doença. Na última sexta, a pasta passou a realizar videoconferências semanais com a Secretaria de Saúde e com hospitais que receberam recursos para a compra de matérias e equipamentos.

Além disso, o governo afirma que vai investigar a causa dos óbitos. “A principal suspeita é que seja um quadro muito similar ao que ocorreu no Rio Grande do Sul em 2012, quando 85% eram pessoas com outras doenças e 65% eram do grupo prioritário para a vacinação”, afirma o ministro Padilha. O ministério pretende, ainda, reforçar a orientação aos profissionais e garantir a distribuição do medicamento antiviral Tamiflu nas unidades de saúde.

Metas – O Ministério da Saúde superou a meta de vacinação contra a gripe neste ano. Entre 15 de abril e 10 de maio foram imunizadas mais de 32 milhões de pessoas, 83% do público alvo – o objetivo anunciado pela pasta no início da campanha era chegar a pelo menos 80%. A meta, porém, não foi cumprida entre indígenas (74,74%) e gestantes (73,61%) – estas últimas constituem um dos grupos que apresentam maior risco de desenvolver sintomas graves causados pela gripe. É importante frisar que as grávidas ainda podem receber a vacina e que ela é segura tanto para a mãe quanto para o bebê.

A maior adesão ocorreu entre as mulheres em um período de 45 dias após o parto, com 100% de cobertura. Depois vieram os trabalhadores em saúde, com 93%, as crianças, com 88%, e os idosos, com 82%.

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Medicação preventiva – Padilha reforçou que nos primeiros sinais da doença constatados em pessoas do grupo prioritário, como crianças de até 2 anos, idosos e gestantes, a medicação deve ser feita de forma imediata, independentemente dos sinais de gravidade ou da constatação da doença. “Antes mesmo da confirmação da doença, o médico deve usar o Tamiflu. E se a pessoa for do grupo de risco, conviver ou morar junto com pessoas infectadas, deve ser usado o medicamento antes mesmo de os sinais aparecerem, com uma dose menor aplicada por dez dias”, explicou.

O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde aponta ainda que foram confirmados 4.713 casos e 391 óbitos em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo influenza, sendo 183 mortes em São Paulo. A pasta informou que foram disponibilizados 30 milhões de reais aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo – unidades da federação que concentram a maior incidência da doença. O recurso será direcionado para aumentar o número de leitos, permitir a compra ou locação de 450 ventiladores respiratórios e 555 monitores cardíacos.

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