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Pesquisa dá novos motivos para incluir a aveia na rotina

Considerado um superalimento, ingrediente foi tema de uma revisão feita na Unicamp e demonstrou benefícios para o intestino

Por Diego Alejandro
19 out 2023, 10h31 • Atualizado em 19 out 2023, 12h53
  • Em estudo recente publicado no periódico científico Nutrients Journal, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o apoio da Quaker Oats Company, exploraram como comer aveia pode beneficiar o organismo. Para isso, revisaram 16 experimentos, feitos em diversos países, que examinam o impacto do consumo regular na microbiota e no intestino. 

    Os resultados foram claros: a aveia é excelente para a saúde intestinal. Ela inclusive é frequentemente classificada como um superalimento devido à sua composição única. Reúne fibras solúveis e insolúveis, compostos protetores para os sistemas digestivo e cardiovascular, além de vitaminas e minerais importantes. 

    Segundo a revisão, o ingrediente melhora o perfil das bactérias que vivem no intestino e colabora para a prevenção de câncer colorretal.

    “Já é de conhecimento que a aveia é um cereal que contribui para a saúde humana, atuando, por exemplo, na redução dos níveis de colesterol. É importante que as pessoas saibam dessas descobertas da ciência e possam integrar mais o alimento a suas rotinas”, diz Giovanna Alexandre Fabiano, doutoranda em Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo da Unicamp e coautora do trabalho.

    A aveia reúne substâncias especiais como as avenantramidas, que são conhecidas por suas propriedades anti-inflamatórias e pela capacidade de proteger as células contra danos do envelhecimento, caso de mutações que predispõem ao câncer. 

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    Outro elemento de destaque do cereal é a betaglucana, um tipo de fibra solúvel que tem sido amplamente pesquisada. Quando fermentada, impacta a composição da microbiota, estimulando bactérias a produzir ácidos graxos de cadeia curta, bem-vindos a diversos processos que acontecem no corpo humano, como a imunidade e o controle do colesterol. 

    O butirato, por exemplo, além de ser uma das principais fontes de energia para as células do intestino, também pode ajudar a suprimir a expansão de células tumorais.

    Em estudo analisado nesta revisão, entre animais alimentados com uma dieta rica em gorduras, a suplementação de aveia aumentou as concentrações de butirato no intestino, o que foi associado à melhora do metabolismo lipídico, redução do estresse oxidativo e atenuação de inflamações.

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    Já em outra pesquisa, feita na China com 210 pessoas, o consumo ajudou a reduzir os níveis de colesterol total e ruim após ingestão de 80 gramas diárias durante um mês e meio.

    “Sabendo que a aveia é um produto que proporciona benefícios nutricionais aos consumidores, consideramos prioritário apoiar pesquisas como esta. Afinal, por meio da ciência e da disseminação do conhecimento, as pessoas poderão entender melhor quais produtos podem ter potencial para impactar positivamente o seu bem-estar”, afirma Leila Marie Shinn, especialista em microbiota intestinal do time de Life Sciences da PepsiCo, que também participou da revisão.

    Microbiota

    A microbiota intestinal é o conjunto de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus, que habita nosso sistema digestivo. São trilhões de criaturas, cujos perfis e espécies diferem imensamente de pessoa para pessoa e são influenciados por dieta, estilo de vida, uso de antibióticos, entre outros fatores. A microbiota influencia o apetite, o humor e o estado de saúde. 

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    Numa revisão recente de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicada em agosto na revista Arquivos de NeuroPsiquiatria, da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), foi constatado que o perfil de bactérias e afins no intestino pode interferir na prevenção e no tratamento de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

    Outro trabalho, feito na Inglaterra, comprovou uma potencial influência da microbiota no desenvolvimento da doença de Alzheimer. 

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