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Pazuello deve anunciar amanhã datas do plano de vacinação contra a Covid

No final de 2020, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou que a vacinação poderia começar entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jan 2021, 12h00 - Publicado em 3 jan 2021, 10h46

O ministro da Saúde Eduardo Pazuello deve anunciar na segunda-feira as datas de vacinação para que os brasileiros recebam imunizantes contra a Covid-19, informou neste domingo, 3, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. De acordo com Paes, que se reuniu com representantes do Ministério da Saúde nos últimos dias, o município do Rio vai seguir as orientações previstas no Plano Nacional de Imunizações (PNI). Ele chegou a especular que o início da vacinação poderia ocorrer no dia 20 de janeiro, mas disse que a palavra final será do Ministério da Saúde. “Amanhã o ministro Pazuello, ele informou isso ontem, vai anunciar as datas do Plano Nacional de Imunização. Amanhã ele anuncia, e o que ele anunciar vai ser o que a cidade do Rio de Janeiro (…) e todos os lugares do Brasil vão fazer”, afirmou o prefeito.

No final do ano passado, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou que a vacinação contra a Covid-19 poderia começar entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, mas condicionou a data à necessidade de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso dos antígenos. Até agora não houve nenhum pedido de uso emergencial de vacinas junto ao órgão regulador.

Na cidade do Rio de Janeiro, a meta é vacinar 2,6 milhões de pessoas em quatro fases. Pelo cronograma apresentado neste domingo pelas autoridades municipais, a primeira fase contemplará trabalhadores da saúde, pessoas com 75 anos ou mais, população indígena e quilombola e pessoas acima de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência. Na segunda fase serão imunizadas pessoas de 60 a 74 anos; na terceira, portadores de comorbidades; e na quarta fase de vacinação serão vacinados professores e profissionais das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e trabalhadores de serviços essenciais. As datas específicas de início de vacinação, informou o prefeito Eduardo Paes, serão anunciadas pelo Ministério da Saúde.

“O Rio de Janeiro vai estar preparado para a hora que o PNI acontecer”, completou o governador em exercício Claudio Castro. De acordo com ele, na última semana chegou ao estado um lote de oito milhões de seringas para a aplicação das vacinas anti-Covid e há previsão de uma nova leva de insumos para os próximos dias. A ideia é que haja 450 pontos de vacinação na cidade do Rio em uma operação que envolve 10.500 profissionais de saúde. O secretário municipal de Saúde Daniel Soranz informou que a aplicação de imunizantes começará ainda em janeiro.

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Eduardo Paes, que derrotou o prefeito Marcelo Crivella nas eleições municipais de novembro, defendeu neste domingo a integração de ações de combate à Covid desenvolvidas pela cidade do Rio e pelo governo estadual e criticou o antecessor no enfrentamento da pandemia. Paes disse que será “duro” no combate a festas e aglomerações e afirmou que o foco da ação municipal deve ser o da conscientização da população para que sejam cumpridas regras sanitárias, como manter distanciamento social, usar máscaras e evitar aglomerações. Quando a data de vacinação for definida pelo Ministério da Saúde, as imunizações na cidade do Rio ocorrerão nas clínicas de família.

O governador também fez um apelo para que os fluminenses não baixem a guarda no combate ao novo coronavírus. “Agora com a vacina precisamos de um pouquinho mais de força, de máscara, evitar aglomeração. A vacina a gente crê que vai dar certo. Sem a conscientização da população a gente vai ficar enxugando gelo, gastando mais dinheiro público e vendo as pessoas morrerem”, declarou Claudio Castro.

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