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Oxford: vacinas importadas da Índia ainda não têm prazo de entrega

Esperadas, inicialmente, para este primeiro semestre, as 8 milhões de doses produzidas pelo Instituto Serum estão sem data de envio definida, diz Fiocruz

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 Maio 2021, 00h14 - Publicado em 14 Maio 2021, 18h49

Entregas que totalizam 8 milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pelo consórcio formado pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca produzidas pelo Instituto Serum, da Índia, ainda não têm previsão de chegada no Brasil. O Ministério da Saúde diz, porém, em seu cronograma, que as doses chegam no terceiro trimestre do ano. Trata-se de uma remessa inicial de 12 milhões de doses, das quais 4 milhões já chegaram ao Brasil.

Nos cronogramas divulgados pelo Ministério da Saúde recentemente, este contingente de doses teve a entrega postergada de abril, maio, junho e julho para o período entre julho e setembro. Na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que recebe as doses já prontas e foi a responsável por viabilizar a aprovação do fármaco no país, não espera-se que essas doses cheguem tão cedo, uma vez que o país fornecedor passa por uma severa crise sanitária causada pela pandemia. A Índia chegou a medir 400.000 novos casos em um único dia.

LEIA TAMBÉM: Vacina da AstraZeneca: da suspensão em grávidas ao futuro do imunizante

Tratando-se da vacina de Oxford, este não é o primeiro atraso de entregas ao Brasil. Se estendermos a lupa até o primeiro coronograma divulgado pelo governo federal, em fevereiro, e o mais recente cronograma , de 5 maio, as reduções das remessas por parte da Fiocruz são as seguintes: março (redução de 67%), abril (redução de 30%) e maio (redução de 28%). A compensação das doses, porém, virá em junho e julho, pois a projeção inicial de 100,4 milhões de doses até o fim de julho está mantida pela Fiocruz.

 A fundação informou, por meio de nota, que “por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina Covid-19, foram necessários ajustes no cronograma de entregas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. A entrega prevista para maio se mantém: 21,5 milhões”. 

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A Fundação ainda diz que superou a estimativa de abril que era de 18,8 milhões de doses e entregou ao PNI 19,7 milhões de doses. As entregas ao Ministério da Saúde somarão 100,4 milhões até o final de julho de 2021″, garante a Fiocruz. 

Em relação à vacina importada do Instituto Serum, o centro de referências em imunizantes diz o seguinte:  “a fundação foi informada, por meio de uma carta em 4 de março sobre o atraso na importação das remessas das vacinas prontas.  A negociação com a AstraZeneca e o Instituto Serum inclui a importação de 12  milhões de vacinas prontas, das quais já foram entregues ao PNI 4 milhões. Ainda não há previsão para a importação das outras oito milhões doses. O processo de importação conta com o apoio do governo da Índia e da AstraZeneca, que vem colaborando em todo o esforço de antecipação das vacinas”.

Confira o avanço da vacinação no Brasil:

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