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Ossos e crânio fraturados continuam comuns entre adolescentes de bicicleta

Maioria dos acidentes ocorreu com meninos de 10 a 15 anos e crianças não estavam usando capacete em quase 87% dos casos

Por Diego Alejandro
14 out 2022, 16h12

Mais de um milhão de crianças dos Estados Unidos fraturaram um osso enquanto andavam de bicicleta nos últimos 20 anos e a maioria era formada por meninos com idades entre 10 e 15 anos, de acordo com pesquisa apresentada durante a Conferência e Exposição Nacional da Academia Americana de Pediatria de 2022.

Os autores do estudo descobriram que, apesar dos esforços para tornar as estradas mais amigáveis ​​às “bikes”, mais de 65 mil lesões ocorreram em um acidente envolvendo um veículo motorizado. Mais de 85% das crianças que sofreram fratura craniana enquanto andavam de bicicleta não estavam usando capacete.

“Os resultados do nosso estudo sugerem que os esforços contínuos para ensinar segurança no trânsito e promover o uso de capacete devem ser direcionados a todas as crianças, mas com esforços adicionais direcionados à população mais afetada, ou seja, meninos de 10 a 15 anos”, disse J. Todd R. Lawrence, médico no Hospital Infantil da Filadélfia. “Os municípios devem continuar avaliando os padrões de tráfego em suas estradas locais para melhorar a segurança das bicicletas para as crianças.”

Os pesquisadores examinaram as informações fornecidas no banco de dados do National Electronic Injury Surveillance System durante os anos de 2001 a 2020 para identificar pacientes com 18 anos ou menos que apareceram nos departamentos de emergência dos Estados Unidos com fraturas associadas a bicicletas. Eles encontraram uma média de 50.975 fraturas relatadas anualmente, com cerca de 71% dos pacientes sendo do sexo masculino. Apenas uma pequena minoria de pacientes com fraturas cranianas usava capacete: quase 87% dos pacientes não estavam usando capacetes no momento da fratura do crânio.

Embora o número de fraturas de crianças andando de bicicleta tenha diminuído nas últimas duas décadas, os pesquisadores observaram um aumento de ossos quebrados em 2020, consistente com um aumento significativo de outras lesões durante a pandemia de Covid-19. Isso se deve ao uso maior de bicicletas devido à permanência em casa e ao cancelamento de acampamentos de verão, tradicionais no país.

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