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OMS divulga lista de micróbios mais perigosos para a saúde humana; veja

Documento aponta bactérias que mais preocupam especialistas e ameaçam saúde global; entidade cita importância de combater resistência antimicrobiana

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 ago 2024, 14h50 - Publicado em 7 ago 2024, 14h18
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  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma atualização significativa de sua lista de patógenos prioritários, destacando bactérias resistentes a antibióticos que representam uma ameaça crescente para a saúde global. Esta lista, inicialmente publicada em 2017, serve como uma ferramenta crucial para orientar investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos tratamentos, além de estratégias para combater a resistência antimicrobiana.

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    A lista classifica 24 bactérias em 15 famílias de patógenos resistentes a antibióticos em três grupos de prioridade: crítica, alta e média (veja abaixo). Esta categorização é baseada na gravidade da ameaça que cada patógeno representa e na urgência para desenvolver novas opções de tratamento. O objetivo é identificar as bactérias que necessitam de intervenção urgente e direcionar recursos para enfrentar esses desafios.

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    A atualização da OMS reflete melhorias recentes na vigilância, incluindo em locais com recursos limitados, e incorpora as primeiras estimativas sobre o impacto global da resistência aos antibióticos. No entanto, o desafio representado por essas bactérias vai além das estatísticas. A resistência antimicrobiana pode agravar a situação das infecções, tornando o controle de surtos infecciosos mais difícil e comprometendo os esforços de saúde pública para prevenir a disseminação de doenças que podem levar a pandemias

    Impacto global da resistência antimicrobiana 

    De acordo com uma série de artigos publicados na revista científica The Lancet, todos os anos, cerca de 7,7 milhões de mortes são atribuídas a infecções bacterianas, das quais 4,95 milhões estão associadas a patógenos resistentes a medicamentos. Neste montante, 1,27 milhão de mortes são diretamente causadas por bactérias resistentes aos antibióticos disponíveis. 

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    O problema tem relação com a alta carga geral de infecções bacterianas, algo agravado pelo fato de que a resistência antimicrobiana é um sintoma das desigualdades globais de saúde, quadro que não podem ser resolvido em uma agenda focada em países de alta renda. Por isso, o problema continua a crescer, impulsionado ainda pelo uso inadequado de antimicrobianos e pela falta de acesso a medicamentos essenciais

    Segundo a OMS, sem ação urgente, o número de mortes associadas à resistência antimicrobiana aumentará para 10 milhões por ano até 2050, aumentando os custos globais de saúde em até US$ 1 trilhão por ano e custando à economia mundial US$ 100 trilhões até 2050.

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    O problema afeta todas as idades e regiões, desde hospitais a áreas residenciais, e até mesmo animais e cadeias alimentares. Especialmente em áreas com recursos limitados, onde o acesso a antibióticos eficazes é restrito, a situação se agrava. Crianças, idosos e gravemente doentes são particularmente vulneráveis a infecções resistentes. 

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    Patógenos de prioridade crítica

    O grupo de prioridade crítica inclui bactérias que são resistentes aos antibióticos de última linha, usados quando outros tratamentos falham. Esses patógenos são responsáveis por infecções graves e muitas vezes difíceis de tratar. Entre eles estão:

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    Patógenos de alta prioridade

    Os patógenos de alta prioridade têm um impacto significativo na saúde pública e são especialmente preocupantes em comunidades e ambientes de cuidados de saúde. Incluem:

    Patógenos de prioridade média

    Os patógenos de prioridade média afetam desproporcionalmente populações vulneráveis, como crianças e idosos. Estes incluem:

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