Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

OMS: 75% das mortes de bebês prematuros são evitáveis

Segundo órgão, 750.000 óbitos de bebês que nascem antes da 37ª semana de gestação poderiam ser prevenidos com medidas de baixo ou nenhum custo

Por Da Redação
16 nov 2012, 16h14

Anualmente, um milhão de bebês prematuros – ou seja, antes da 37ª semana de gestação – morrem em todo o mundo. Desses óbitos, ao menos 750.000 poderiam ser evitados com intervenções simples e de baixo (ou nenhum) custo, informou nesta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, são medidas como injeções de esteroides nas gestantes e o incentivo do contato pele a pele entre mãe e criança, hábito que mantém o bebê aquecido e facilita a amamentação. Esses dados foram divulgados pelo órgão por ocasião do Dia Mundial da Prematuridade, que acontece neste sábado.

Os dez países com maior número de bebês prematuros*

  1. Índia – 3.519.100
  1. China – 1.172.300
  2. Nigéria – 773.600
  3. Paquistão – 748.100
  4. Indonésia – 675.700
  5. Estados Unidos – 517.400
  6. Bangladesh – 424.100
  7. Filipinas – 348.900
  8. República Democrática do Congo – 341.400
  9. Brasil – 279.300
  10. *nascidos em 2010

O nascimento prematuro é a principal causa da morte de bebês em suas quatro primeiras semanas de vida e a segunda causa de morte, depois da pneumonia, em crianças com menos de cinco anos. De acordo com Elizabeth Mason, diretora do Departamento de Saúde Materna, de Recém-nascidos, de Crianças e de Adolescentes da OMS, um nascimento prematuro também por levar a criança a sofrer de “deficiências físicas, neurológicas ou educacionais durante a vida.”

Leia também:

Nascem 15 milhões de bebês prematuros por ano em todo o mundo

Abortos induzidos aumentam o risco de mulheres darem à luz bebês prematuros ou com baixo peso no futuro

Uma em cada dez crianças nasce antes das 37 semanas de gestação. São 15 milhões de nascimentos prematuros todos os anos no mundo, dentre os quais mais de 60% acontecem na África e no Sul da Ásia e apenas 9% ocorrem nos países mais ricos, segundo a OMS. Apesar disso, o Brasil e os Estados Unidos estão entre os dez países com mais casos de partos prematuros no mundo, em números absolutos

Continua após a publicidade

Intervenções de baixo custo – Em nota divulgada no site oficial, a OMS listou três intervenções de baixo custo que não são frequentemente aplicadas, mas são capazes de garantir a saúde do bebê prematuro. A primeira delas são as injeções de esteroides que, quando dadas às gestantes durante o trabalho de parto prematuro, ajudam a acelerar o desenvolvimento dos pulmões dos bebês e evitar que eles sofram de insuficiência respiratória ao nascer. De acordo com o órgão, cada injeção custa um dólar nos Estados Unidos.

Outra intervenção citada pela OMS é a técnica que permite que a mãe carregue o seu bebê junto a seu peito, com o contato pele a pele, a fim de manter a criança aquecida e facilitar a amamentação. “Manter bebês prematuros aquecidos é especialmente importante porque os seus corpos, pequenos, perdem calor rapidamente, tornando-os altamente vulneráveis a infecções, doenças e morte”, informou o órgão. A terceira medida é o uso de antibióticos básicos para tratar infecções no bebê, como a amoxicilina para pneumonia, por exemplo.

prematuros-capa-info
prematuros-capa-info (VEJA)

Continua após a publicidade

(Com agência France-presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.