Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

O sono interrompido dos brasileiros na crise da Covid-19

Os sonhos também foram atingidos

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h40 - Publicado em 8 Maio 2020, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma em cada cinco pessoas passou a ter dificuldade para dormir com a pandemia de Covid-19. O sono se tornou mais curto e agitado. É o que aponta recente pesquisa conduzida pelo Hospital da Universidade de Shenzhen e pela Universidade de Huazhong, na China, realizada com 7 236 adultos. Entre os profissionais de saúde, a frequência sobe para uma em cada quatro pessoas. Há explicação: a combinação de condições realmente estressantes, como o medo de contrair uma doença ainda desconhecida, com a quebra radical da rotina. Além disso, o confinamento gera outro problema: a redução de tempo de exposição ao sol. A luz solar ajuda a regular o hormônio que inibe o sono, a melatonina. Os sonhos também foram atingidos. Quando dormimos, passamos por diferentes estágios do sono que percorrem a noite toda. Isso inclui sono leve e profundo e um período conhecido como sono de movimento rápido dos olhos (REM), que acontece com mais destaque na segunda metade da noite. Os sonhos podem ocorrer em todos os estágios do sono, mas o REM é considerado o responsável por sonhos visuais e altamente emotivos. Dormir pouco afeta em especial esse momento, tornando os sonhos mais vívidos e emocionais que o habitual.

    ASSINE VEJA

    Quarentena em descompasso
    Quarentena em descompasso Falta de consenso entre as autoridades e comportamento de risco da população transforma o isolamento numa bagunça. Leia nesta edição ()
    Clique e Assine

    Uma das formas de ajudar o organismo a reagir é abrir as cortinas durante o dia e se expor à luz natural. Programar os horários para dormir e acordar é fundamental, mesmo que não se tenha nenhuma tarefa obrigatória para realizar. A última refeição do dia deve ser feita pelo menos duas horas antes de ir para a cama. Bebidas com cafeína ou sabor “cola” precisam ser banidas do cardápio pelo menos quatro horas antes de deitar-se, assim como os alimentos ricos em açúcares. Os smartphones e tablets também são vilões para quem não consegue descansar. O ideal é que sejam desligados pelo menos noventa minutos antes de as luzes serem apagadas. Notificações de aplicativos, e-mails e redes sociais podem estimular a procura pelo celular na hora errada. São conselhos perenes, agora ainda mais vitais.

    Publicado em VEJA de 13 de maio de 2020, edição nº 2686

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.