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Morte de criança após vacina tem causa ‘indeterminada’, diz IML

Polícia Civil abriu inquérito para apurar a morte de menino de três anos e aguarda resultados de exames complementares

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 31 jan 2018, 11h53 - Publicado em 30 jan 2018, 17h55
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  • Frasco de vacina da febre amarela
    Laudo preliminar do IML não confirma que vacina contra febre amarela causou morte de criança (Paulo Whitaker/Reuters)

    Laudos periciais feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Osasco apontaram que a causa da morte da criança de 3 anos após tomar vacina contra a febre amarela é “indeterminada”. A Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o caso, aguarda agora exames complementares que devem ficar prontos em até 15 dias.

    Os exames serão feitos para confirmar os resultados dos laudos preliminares. Neles, serão recolhidos amostras dos órgãos da criança para serem analisados. Enquanto este documento não fica pronto, a polícia vai ouvir os pais e pedir ao hospital que forneça os prontuários médicos dados no dia do atendimento ao menino.

    No boletim de ocorrência, consta o depoimento de um parente que apenas citou que a criança tinha tomado a vacina uma semana antes de morrer. Segundo familiares, os primeiro sintomas surgiram no dia seguinte à imunização, quando ele teve crises de vômito e febre de 39 graus.

    A vacina pode causar algumas reações, como febre e mal-estar, mas casos que levam à morte são raros. De acordo com a Secretaria de Saúde, a estimativa é de uma fatalidade para cada 450.000 aplicações. Em São Paulo, três pessoas morreram por reações adversas graves da vacina da febre amarela desde janeiro do ano passado.

    A criança foi vacinada contra a febre amarela no dia 12 de janeiro, depois da orientação de um pediatra. A família vive em Carapicuíba, cidade não considerada como área de risco e ainda sem nenhum registro da doença – embora haja campanhas de vacinação em nove bairros do município.

    No dia 14, o menino foi encaminhado a uma médica que receitou analgésicos. Como não melhorou, ele deu entrada no hospital Renascença pela primeira vez no dia 17, mas liberado depois de uma bateria de exames com suspeita de resfriado. “Não deu nenhuma alteração”, diz um parente que preferiu não se identificar.

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    A criança voltou ao hospital no dia 19, quando teve uma crise convulsiva, vômitos e sofreu uma parada cardiorrespiratória. Houve tentativas de reanimação e ele foi entubado, mas não resistiu. O hospital diz ter sido informado sobre a vacina somente neste dia, algo que a família nega.

    “Desde a entrada nós fizemos questão de dizer que ele tinha tomado a vacina, ele deveria ter sido internado depois dos exames”. O laudo do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), segundo parentes, classificou a morte como “suspeita de reação adversa à vacina de febre amarela”. Em causas suspeitas, o laudo do SVO serve apenas de parâmetro para o médico legista, do IML, fazer seu parecer.

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