Média móvel de mortes por Covid-19 é a mais alta em dois meses
Índice de 153,9 vítimas fatais é o maior desde 11 de abril; curva de infectados também segue em disparada e atinge ponto mais alto em três meses
Uma nova onda de Covid-19 tem feito as curvas de casos e mortes dispararem no Brasil. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde e o monitoramento feito por VEJA, o país apresentou, neste sábado, 11, média móvel de 153,9 óbitos: índice mais alto desde 11 de abril. Nos últimos dois meses, a curva de mortalidade passava por um período de retração, chegando a atingir o ponto mais baixo desde o primeiro mês da pandemia no país: a média móvel em 6 de junho foi de 75 mortes.
Na comparação com duas semanas atrás, há variação de 24,8% no índice de mortes. De acordo com a avaliação feita por infectologistas, basta 15% de variação para cima para que o patamar de risco da pandemia seja classificado como alto.
O levantamento de VEJA também aponta para os altos índices de infectados: junho já acumula mais de 420 mil novos casos. Nas últimas 24 horas, foram registrados 27.796 diagnósticos. A média móvel de 41.724 é a mais alta desde 15 de março, há quase três meses, além de ser 75,1% maior do que a registrada há 14 dias.
O cálculo da média móvel feito por VEJA consiste em somar todos os registros dos últimos sete dias e dividir o total por sete. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento da pandemia. Os gráficos ao final da matéria mostram a evolução diária da média móvel no Brasil, nas cinco regiões geográficas e nos 26 estados da Federação (mais o Distrito Federal).
Em toda a pandemia, são 31.445.137 contaminados pelo vírus e 668.074 vítimas em todo o território nacional, destas 114 morreram nas últimas 24h.
Confira a média móvel da pandemia da Covid-19 nas cinco regiões do país e em todos os estados: