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Marca-passo restaura expectativa de vida ao nível normal

Pesquisa mostra que pacientes que usam o aparelho e não possuem outras doenças cardíacas têm uma sobrevida semelhante a do resto da sociedade

Por Da Redação
3 set 2013, 10h57
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  • Uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia mostra que o uso de marca-passo para regular o ritmo dos batimentos cardíacos de um paciente restaura sua expectativa de vida a seu nível normal, anterior ao aparecimento da doença cardíaca. O resultado fornece uma nova referência para que médicos e pesquisadores façam o prognóstico dos portadores da tecnologia.

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    Os marca-passos costumam ser implantados em pacientes com algumas doenças cardíacas – como a doença do nó sinusal ou o bloqueio atrioventricular – que fazem com que seu coração bata num ritmo mais lento que o normal. O aparelho é implantado de forma cirúrgica perto do órgão, fornecendo pequenos choques elétricos que estimulam os músculos cardíacos e restauram seu ritmo natural.

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    Segundo Erik Udo, pesquisador do Centro Médico da Universidade de Utrecht, na Holanda, estudos anteriores que descreviam a sobrevivência de pacientes portadores de marca-passo usavam dados desatualizados, com mais de 20 anos de idade, que não podem ser usados para o aconselhamento dos pacientes atuais. “Houve mudanças consideráveis na tecnologia e no perfil dos pacientes, tornando necessário um novo ponto de referência para o prognóstico moderno desse tratamento”, afirma o pesquisador.

    Em busca de uma nova referência, Erik Udo realizou um estudo com 1.517 pacientes de 23 hospitais holandeses, que receberam seu primeiro marca-passo entre 2003 e 2007. Os voluntários foram acompanhados por um período que variou entre 5 e 8 anos. Como resultado, o cientista descobriu que as taxas de sobrevivência desses pacientes eram de 93% após um ano do procedimento, 81% após três anos, 69% após cinco anos e 61% após sete.

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    Os pacientes que não apresentaram nenhuma outra doença cardiovascular no momento da implantação do marca-passo tiveram uma sobrevida semelhante à população em geral. “Pacientes que sofriam de insuficiência cardíaca ou doença arterial coronariana tiveram um maior risco de morte. Por outro lado, os pacientes sem doenças cardiovasculares tiveram uma sobrevivência comparável à da população em geral”, diz Udo.

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    Segundo o cientista, a pesquisa serve como uma alerta para que, após o implante do marca-passo, os médicos deem mais atenção para a detecção e o tratamento de outros problemas cardiovasculares. “Assim, ao lado do acompanhamento técnico normal, o cardiologista também deve verificar regularmente o paciente em busca de doenças cardiovasculares, para melhorar o prognóstico do paciente.”

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