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Mais três médicos são presos por suspeita de envolvimento em mortes em UTI do Hospital Evangélico

Profissionais eram subordinados a Virgínia Soares de Souza, que já está presa

Por Da Redação
23 fev 2013, 15h32
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  • A Polícia Civil do Paraná prendeu neste sábado três médicos suspeitos de envolvimento nas mortes ocorridas na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba. Eles eram subordinados à médica Virgínia Soares de Souza, de 59 anos, presa na última terça-feira. A Justiça paranaense concedeu, na noite de sexta-feira, quatro mandados de prisão temporária contra profissionais da unidade. Um médico está foragido.

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    A Justiça também converteu o mandado de prisão temporária de 30 dias contra Virgínia em prisão preventiva. Dessa forma, não há mais um prazo legal para liberação da médica. Virgínia foi chefe da UTI do Hospital Evangélico por sete anos e está sendo investigada por homicídio qualificado, acusada de ordenar a membros de sua equipe o desligamento de aparelhos que mantinham pacientes vivos.

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    A denúncia que culminou na prisão de Virgínia surgiu em 2012, feita por uma pessoa que conhecia a rotina da UTI. “A pessoa entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a denúncia e iniciamos a investigação”, afirmou a delegada Paula Brisola. Desde que o caso veio à tona, pelo menos 50 denúncias contra a médica foram registradas no Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) por ex-companheiros de trabalho e familiares de antigos pacientes.

    Na quinta-feira, um membro da família de uma ex-paciente da UTI contou que parente escreveu um bilhete para a filha pedindo que a retirassem dali. “Eu preciso sair daqui, pois tentaram hoje me matar desligando os aparelhos”, diz trecho do bilhete. A paciente estava entubada quando teria escutado alguém mandar desligar o aparelho.

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    O Hospital Evangélico confirmou a troca de 34 enfermeiros e 13 médicos do setor de UTI. Segundo o diretor-clínico Gilberto Pascolat, o objetivo da troca, que atende a um pedido da Secretaria Municipal de Saúde, é evitar pânico entre os familiares de pacientes. “É uma forma de dar mais tranquilidade às famílias”, disse.

    Por meio de nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirmou que há chance de cassar o registro da médica que a autoriza a exercer a profissão. “Se for confirmado o delito, o CRM-PR proporá a abertura de processo contra a médica denunciada, que ficará passível de receber penas como a cassação do exercício profissional”, diz a nota.

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    Defesa – O advogado de defesa de Virgínia, Elias Mattar Assad, divulgou uma carta em que a médica alega inocência. “Da leitura atenta dos autos do inquérito, com meu advogado, não está provada sequer a existência do fato, quanto mais a materialidade de qualquer crime.”

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