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Ioga, arma contra depressão e ansiedade

Uma pesquisa conduzida na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovou uma antiga suspeita. A prática da ioga é capaz de combater a depressão e a ansiedade, além de aumentar a qualidade de vida e a produtividade. “Foi principalmente contra a ansiedade que detectamos efeitos positivos, porque a ioga trabalha a concentração”, diz a pesquisadora […]

Por Da Redação 6 nov 2009, 14h23
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  • Uma pesquisa conduzida na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovou uma antiga suspeita. A prática da ioga é capaz de combater a depressão e a ansiedade, além de aumentar a qualidade de vida e a produtividade. “Foi principalmente contra a ansiedade que detectamos efeitos positivos, porque a ioga trabalha a concentração”, diz a pesquisadora Thais Godoy, do Instituto de Medicina Comportamental do Departamento de Psicobiologia da Unifesp.

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    Professora de posturas e chacras (pontos de energia no corpo) há cinco anos, Thais decidiu testar cientificamente as mudanças observadas em seus próprios alunos. “Muita gente começa a fazer ioga sem botar fé nos benefícios”, diz. “Assim mesmo, eles vêm, pois, como um exercício físico, a ioga interfere no organismo a despeito da consciência e da vontade do praticante”.

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    Para Ricardo Monezi, professor da Unifesp e orientador da pesquisa, um dos grandes feitos da ioga é minar os sintomas do stress e da depressão. “Muitas pessoas deprimidas têm dor nas costas por adotar uma postura arqueada, e essa dor reabastece a depressão”, diz Monezi. A ioga, garante o especialista, trabalha a postura e a respiração, alivia a dor e propicia uma melhora na qualidade de vida.

    Teoria e prática – O estudo acompanhou por três meses 15 voluntários submetidos a exercícios de respiração e de postura – o grupo recebeu o nome de experimental. Simultaneamente, outras 15 pessoas, que não realizaram nenhuma atividade física, também foram observadas – é o chamado grupo de controle. Os níveis de ansiedade e depressão de todos foram mensurados no começo e no fim do estudo.

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    Quando a pesquisa foi iniciada, o grupo experimental apresentava, na média, um nível de ansiedade entre leve e moderado. Ao final do estudo, esses voluntários já apresentavam sinais apenas leves. Já o grupo de controle, que não realizou a ioga, manteve os mesmos níveis.

    No caso da depressão, a diferença entre os grupos é numérica, porque ambos tiveram a mesma evolução em termos de nível – passando do patamar leve para o mínimo. A vantagem do grupo iogue está na quantidade de participantes que registrou evolução: 68%, ante 39%.

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    Complemento – Apesar dos bons efeitos obtidos com a ioga, Thais alerta que a prática deve ser encarada como uma arma complementar contra a depressão e a ansiedade, e nunca como remédio único.

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