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Hormônio liberado na gravidez pode ser a chave contra o tabagismo

Maioria de gestantes reduz hábito de fumar mesmo antes de saber que está grávida

Por Diego Alejandro
Atualizado em 31 out 2022, 16h21 - Publicado em 31 out 2022, 16h19

 

Gestantes fumantes reduziram o hábito de fumar em média um cigarro por dia antes mesmo de saberem que estavam grávidas, relata um novo estudo da Northwestern Medicine, nos Estados Unidos, com mais de 400 participantes. Já no mês seguinte à descoberta, reduziram o tabagismo em mais quatro cigarros por dia.

“Embora a gravidez seja uma motivação comum para reduzir ou parar de fumar, se os processos biológicos no início da gestação também estiverem envolvidos, como sugerido por este estudo, identificá-los pode levar ao desenvolvimento de novos medicamentos para cortar a dependência”, disse a autora do estudo, publicado Addiction Biology, Suena Huang Massey, professora de psiquiatria e ciências comportamentais da instituição.

A esmagadora maioria das pesquisas neste campo concentra-se no impacto do tabagismo sobre a gestante e o feto. Este estudo examina, entretanto, o inverso. E os hormônios liberados no processo podem ser os causadores.

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A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio produzido pela placenta no início da gravidez que está ligado ao enjoo matinal (náuseas e vômitos). Os declínios mais acentuados no tabagismo foram observados, precisamente, quando os níveis de hCG normalmente atingem o pico – entre cinco e 10 semanas de gravidez.

“Antes deste artigo, era amplamente assumido que a única coisa que fazia com que as grávidas diminuíssem era o desejo de proteger o bebê”, esclarece Massey. “Embora nosso estudo apoie a descoberta da gravidez como um evento importante, os níveis de tabagismo começaram a diminuir antes que os fumantes suspeitassem que estavam grávidas”.

De acordo com a autora, essas descobertas apoiam uma nova linha de pesquisa sobre o que acontece biologicamente durante a gravidez que pode estar interrompendo comportamentos viciantes. Sua esperança é que a resposta a essa pergunta leve à descoberta de novas e melhores maneiras de tratar a dependência.

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