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Gripe A: país tem 192 mortos, mas ministro quer calma

O Brasil já registrou 192 mortes provocadas pela gripe A. O número foi divulgado nesta terça-feira pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que participou de audiência pública no plenário da Câmara para falar sobre a doença no país. De acordo com ele, até o momento 28 gestantes morreram vítimas da enfermidade. Desse total, 30% […]

Por Da Redação
11 ago 2009, 12h51
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  • O Brasil já registrou 192 mortes provocadas pela gripe A. O número foi divulgado nesta terça-feira pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que participou de audiência pública no plenário da Câmara para falar sobre a doença no país. De acordo com ele, até o momento 28 gestantes morreram vítimas da enfermidade. Desse total, 30% apresentavam outros fatores de risco. O ministro disse ainda que não é possível saber se a pandemia perderá força no país com o fim do inverno – segundo ele, a situação é “complexa” no combate à doença no Brasil e no mundo. Apesar de admitir essa dificuldade, Temporão criticou o clima de pânico que costuma cercar o assunto.

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    “Defendo uma conduta focada fortemente na educação, na informação de qualidade, na orientação. O país não ganha em nada quando se cria um clima de pânico, de descontrole, até porque não é verdade”, disse ele. Sobre a forte procura por remédios e a grande presença de pessoas com sintomas das doenças nos hospitais, principalmente nos estados do Sul e do Sudeste, o ministro afirmou: “É evidente que os serviços estão pressionados, nesses estados principalmente. Mas eles estão dando conta e atendendo a todos que precisam”. De acordo com Temporão, o aumento da procura por atendimento nos hospitais em função da nova gripe é “brutal”.

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    Ainda ao comentar o número de gestantes que morreram por causa da gripe A, o ministro lembrou que muitas das pacientes nessa condição conseguiram superar a doença. “Do total de óbitos registrado no Brasil, 28 são de gestantes. É bom prestar atenção que muitas gestantes receberam alta, foram curadas sem complicações. 30% das gestantes que morreram tinham pelo menos um fator complicador, como tensão arterial, que se somaram e contribuíram para óbito”. As grávidas, ressaltou ele, estão no chamado grupo de risco da doença desde o começo da pandemia. “O Ministério da Saúde sempre recomendou atenção especial às grávidas”, destacou.

    De acordo com o ministro da Saúde, o maior porcentual de mortes ocorreu no estado de São Paulo, com 40% dos óbitos registrados. Em segundo lugar, está o Rio Grande do Sul, com 23%, seguido do Paraná, com 22%, e Rio de Janeiro, com 12%. Na segunda-feira, Minas Gerais e o Distrito Federal confirmaram suas primeiras mortes em decorrência da gripe suína – foram duas mulheres e um homem em território mineiro e um homem em Taguatinga (DF). O ministro afirmou que o índice de mortalidade pela doença (calculado pelo número de óbitos a cada 100.000 habitantes) é inferior ao de países que tiveram muitos casos da gripe A, como Estados Unidos e Chile.

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    Ao falar sobre o uso do remédio Tamiflu, Temporão disse que o governo já entregou quase 400.000 tratamentos completos aos estados, quantidade que, na visão dele, “atende com folga” a demanda no país. Citando o estudo divulgado no início da semana sobre o risco do uso de Tamiflu por crianças menores de 12 anos, ele defendeu a decisão de vetar a livre comercialização dos remédios. “Sabemos que aqui a automedicação, a compra de medicamentos sem receita é rotina. Infelizmente esse cenário cria problemas adicionais”, afirmou o ministro. “O estudo divulgado recentemente fortalece a decisão de uso racional, indicado e prescrito”, completou ele.

    (Com Agência Estado)

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