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Governo de São Paulo vai manter cronograma de vacinação de adolescentes

O estado paulista lamentou a decisão do Ministério da Saúde em suspender a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 set 2021, 15h09

O governo de São Paulo criticou uma nova resolução do Ministério da Saúde na qual o órgão não recomenda a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades. Em nota, o executivo paulista disse que, ao contrário da recomendação feita por meio de um comunicado técnico da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do governo federal, vai manter a vacinação para jovens de 12 a 17 anos. “São Paulo lamenta a decisão do Ministério da Saúde, que vai na contramão da orientação do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e de autoridades sanitárias de outros países”, diz a nota, que acrescenta que a medida “cria insegurança e causa apreensão em milhões de adolescentes”.

O governador, João Doria, também se manifestou via Twitter, utilizando as mesmas palavras sobre a apreensão e insegurança dos adolescentes. “SP está ao lado de pais e mães que querem ver seus filhos imunizados”, escreveu. Segundo o governo paulista, 72% desse público já tomou a 1ª dose no estado, o que equivale a cerca de 2,4 milhões de adolescentes desde o dia 18 de agosto. “Coibir a vacinação integral dos jovens de 12 a 17 anos é menosprezar o impacto da pandemia na vida deste público. Três a cada dez adolescentes que morreram com Covid-19 não tinham comorbidades em São Paulo. Este grupo responde ainda por 6,5% dos casos e, assim como os adultos, está em fase de retomada do cotidiano, com retorno às aulas e atividades socioculturais”, informa a nota.

A imunização de adolescentes foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com a vacina da Pfizer, que se mostrou segura para os menores de 16 anos. “Infelizmente, e mais uma vez, as diretrizes do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde chegaram com atraso e descompassadas com a realidade dos estados, que em sua maioria já estão com a vacinação em curso”, diz a nota. O Ministério da Saúde ainda não se manifestou oficialmente.


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