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Fritura pode aumentar o risco de derrame em mulheres mais velhas

Por Peter Parks
1 mar 2012, 11h56

Mulheres mais velhas que consomem altas doses do tipo de gordura encontrado em frituras têm maior risco de sofrer derrames do que mulheres com uma dieta baseada em baixos índices de gordura, aponta uma pesquisa americana.

No entanto, o uso de aspirina pode reduzir o risco, afirmaram os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, cujas descobertas foram publicadas nos Anais de Neurologia.

A informação veio de um grande estudo que analisou mulheres pós-menopausa e seus hábitos alimentares e incluiu mais de 87.000 mulheres com idades entre 50 e 79 anos que estavam com boa saúde na época dos estudos.

As mulheres que declararam ter uma dieta rica em gordura trans, ou seja 6,1 gramas por dia, apresentaram risco 39% maior de derrame devido à possibilidade de artérias bloqueadas do que as que consumiam 2,2 gramas diárias desse tipo de nutriente.

Os cientistas não encontraram nenhuma relação significativa entre o risco de derrame e a quantidade de outros tipos de gordura na dieta das mulheres, ou seu nível de colesterol.

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Mas o uso de aspirina demonstrou uma redução das consequências do consumo de gordura trans para o risco de derrame, que atinge aproximadamente 800 mil pessoas nos Estados Unidos por ano e é a quarta maior causa de morte no país.

“Nossas descobertas confirmam que mulheres pós-menopausa com grande consumo de gordura trans aumentaram as chances de derrame, mas a utilização de aspirina diminuiu os efeitos adversos”, afirmou o principal autor Ka He, da Faculdade de Saúde Pública da UCN.

“Recomendamos uma dieta pobre em gordura trans e o uso de aspirina para ajudar as mulheres a reduzir o risco da doença, especificamente após a menopausa”.

A gordura trans está decaindo nos Estados Unidos devido a uma campanha de saúde pública e legislação que baniu seu uso em muitos restaurantes de fast food e no preparo de alimentos.

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Mas ela não desapareceu completamente.

“Gorduras trans são raras na natureza, mas comuns em comidas geradas por um processo chamado hidrogenação parcial, que é quando um óleo vegetal líquido é transformado em gordura sólida”, explicou a diretora das iniciativas de saúde pública do Sistema Único de Saúde Judaica de North Shore-Long Island, em Nova York.

Copperman, que não tem envolvimento com a pesquisa, acrescentou que outros hábitos das mulheres que consumiam muita gordura trans também não eram saudáveis, como falta de atividade física, fumo, e alto índice de diabetes.

“Encorajar e apoiar as mulheres a terem hábitos alimentares que evitem a gordura trans e incluir no cotidiano gorduras saudáveis e atividade física são um grande passo para prevenir o derrame e outras doenças ligadas ao estilo de vida seguido”, afirmou.

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