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Entenda o procedimento de embolização que será realizado por Lula

Tipo de cateterismo será realizado para evitar o risco de sangramentos futuros; intervenção não interfere em alta hospitalar

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 dez 2024, 10h42 - Publicado em 11 dez 2024, 19h14

A embolização de artéria meníngea média, procedimento ao qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido na manhã desta quinta-feira, 12, é uma intervenção considerada minimamente invasiva e que tem como objetivo reduzir o fluxo de sangue para a região onde foi detectado um sangramento, evitando futuras hemorragias. Esse tipo de abordagem faz parte das indicações para pacientes que tiveram hematomas subdurais, como o detectado no mandatário, e, segundo o médico de Lula, o cardiologista Roberto Kalil Filho, já estava previsto.

Essa artéria tem a peculiaridade de irrigar dois terços da membrana dura-máter, a camada mais espessa e externa que recobre o sistema nervoso central. O hematoma detectado no presidente que foi drenado na madrugada da última terça-feira, 10, estava entre esta membrana e o cérebro, já comprimindo o órgão.

O procedimento é realizado sob sedação e não tem necessidade de ida ao centro cirúrgico. Em coletiva de imprensa na porta do Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente está internado na UTI, Kalil Filho explicou que trata-se de um complemento à trepanação, a perfuração feita no crânio para drenar o sangramento.

“É um tipo de cateterismo. Quando drena o hematoma, existe uma pequena possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda causarem um pequeno sangramento. Ele vai embolizar a artéria meníngea.” Para chegar à artéria meníngea média, o acesso é feito pela artéria femoral.

Bom prognóstico

Neurointervencionista do Hospital Moriah, João Miguel explica que a embolização de artéria meníngea média faz parte da prática médica em episódios de hematoma subdural e também em pacientes com a idade mais avançada.

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“É um procedimento endovascular, no qual inserimos um cateter com uma espécie de uma cola para ocluir os vasos”, explica. Segundo ele, os resultados para evitar novas hemorragias são positivos. “Quando tem uma boa drenagem e uma boa embolização, a chance de recorrência menor que 5%. Temos um bom prognóstico.”

Essa nova intervenção não deve impactar a alta médica e, de acordo com Miguel, também não deve interferir nas atividades do presidente. “Por si só, ela não vai retardar o retorno ao trabalho.”

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