Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dirigir triste ou com raiva causa mais acidentes do que falar ao celular

Um novo estudo mostrou que as emoções aumentam o risco de acidentes com carro em dez vezes

Por Da Redação
23 fev 2016, 16h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Se estiver com raiva ou triste, não dirija. Essa é recomendação de um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). A pesquisa, realizada por cientistas do Instituto de Transportes da Virginia Tech, nos Estados Unidos, mostrou que dirigir quando se está com o estado emocional alterado é muito mais perigoso do que distrações, como usar o telefone ou o painel de entretenimento do carro.

    Publicidade

    Para chegar a estas conclusões os pesquisadores analisaram dados de 905 acidentes graves e mediram os riscos com a direção. Os veículos envolvidos nos acidentes faziam parte do Programa de Direção Naturalista e eram equipados com radares, câmeras e sensores. Isso permitiu que os autores tivessem acesso a informações detalhadas sobre a dinâmica dos acidentes.

    Publicidade

    Os resultados mostraram que fatores relacionados ao motorista, como fadiga, erro, alterações emocionais e distração, estavam presentes em quase 90% das colisões. Os autores concluíram também que distrações, como falar o telefone ou o painel de entretenimento do veículo, dobram as chances de colisões. Dirigir com o estado emocional visivelmente abalado aumenta esse risco em 9,8 vezes. As ações que mais aumentam o risco de acidentes de trânsito são: digitar no celular (12 vezes), guiar bem acima dos limites de velocidade (13 vezes) e dirigir drogado ou embriagado (35 vezes).

    Leia também:

    Publicidade

    SP: acidentes de trânsito matam um ciclista a cada dois dias

    Uma em cada cinco vítimas de acidente de trânsito atendidas pelo SUS ingeriu álcool

    Publicidade

    “Sabemos há anos que fatores relacionados ao motorista estão presentes na maioria dos acidentes, mas esta é a primeira vez que fomos capazes de determinar definitivamente a extensão da contribuição de cada fator nos acidentes.”, disse Tom Dingus, principal autor do estudo e diretor do instituto.

    Continua após a publicidade

    Por outro lado, para surpresa dos pesquisadores, aplicar maquiagem enquanto dirige ou ficar muito próximo ao veículo da frente praticamente não estiveram presentes nos acidentes analisados. Já interagir com crianças que estão sentadas no banco traseiro mostrou ter um efeito protetor, diminuindo a probabilidade de risco.

    Publicidade

    “Nosso objetivo é identificar esses riscos para ajudar na criação de medidas necessárias para garantir a segurança dos usuários de transportes terrestres”, concluiu Dingus.

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.