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Custo de tratamento contra anemia varia até 1.329%

Segundo Anvisa, o mesmo valor pago na caixa do remédio mais caro compra mais de seis embalagens do medicamento mais barato

Por Da Redação
11 jul 2013, 13h34

O preço mensal do tratamento de anemia pode variar 1.329%, de acordo com estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trabalho comparou valores de 26 medicamentos vendidos no país, com três princípios ativos. “Todos os produtos analisados são equivalentes em termos de eficácia e indicação”, afirma a gerente de Avaliação Econômica de Novas Tecnologias da agência, Gabrielle Troncoso. A opção por um ou outro remédio só é sentida no bolso do paciente.

Para fazer a análise, a equipe reuniu uma série de estudos científicos publicados sobre as três substâncias. O tratamento da anemia é feito com a reposição de ferro. No trabalho da Anvisa, foram analisados medicamentos que levam sulfato ferroso, ferripolimaltose e ferro aminoácido quelato. Para fazer a comparação, a agência usou a tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que traz os preços máximos permitidos.

“Em algumas farmácias, os valores podem ser inferiores, por causa do sistema de descontos”, diz Gabrielle. Entre os produtos com sulfato ferroso, a diferença de preços na tabela da CMED chegou a 313% para todo o tratamento. Entre dois remédios feitos com ferro aminoácido quelato, a diferença é de 56% para toda a terapia. Com o preço da caixa do remédio mais caro do mercado (de ferro aminoácido quelato) é possível comprar 6,4 caixas do remédio mais barato (sulfato ferroso).

De acordo com o levantamento, o tratamento mensal com comprimidos mais barato custa apenas 5,65 reais (sulfato ferroso), enquanto o mais caro custa 80,76 (ferro aminoácido quelato). Essa é a 9ª edição de um boletim da Anvisa que faz comparação de preços. “A ideia é trazer mais informações para que o paciente possa discutir com seu médico a escolha do tratamento”, diz Gabrielle. O trabalho pode ajudar administradores a nortear compras para estabelecimentos de saúde.

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Gabrielle atribui a alta variação principalmente ao momento do registro do remédio. Ela lembra que, até 2001, não havia avaliação de preços quando o produto entrava no mercado. Naquele ano, surgiu a Câmara de Medicamentos, que trouxe algumas regras. As normas foram novamente mudadas em 2004.

(Com Estadão Conteúdo)

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