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Covid-19: vacina russa é segura e eficaz, diz estudo inicial

Análise foi publicada na respeitada revista científica 'The Lancet'; fármaco foi o primeiro imunizante contra o novo coronavírus a ser registrado no mundo

Por Da Redação 4 set 2020, 10h29

A vacina russa contra Covid-19 é capaz de desenvolver resposta imunológica sem efeitos colaterais graves, publicou o respeitado periódico científico The Lancet, nesta sexta-feira 4. A análise é fruto de um estudo preliminar com um grupo de 76 pacientes voluntários saudáveis.

A imunização proposta consiste no uso de dois componentes diferentes, administrados em duas injeções com intervalo de três semanas, relata o estudo. Essas análises foram realizadas entre 18 de junho e 3 de agosto por pesquisadores dos Ministérios russos da Saúde e da Defesa.

Os efeitos adversos detectados foram dor no local da injeção, febre, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. Eventos adversos mais graves não foram detectados.

Os atuais resultados ainda não não provam, contudo, que a vacina batizada de Sputnik V protege efetivamente contra a doença causada pelo novo coronavírus, já que outros estudos de maior abrangência são necessários.

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Desconfiança envolvendo o imunizante

Em 11 de agosto, as autoridades russas anunciaram que sua vacina entrava na terceira e última fase dos ensaios clínicos. Moscou disse, porém, que não esperaria os resultados deste estudo, do qual “milhares de pessoas participam”, porque sua intenção era homologá-la em setembro.

O anúncio foi recebido com ceticismo por muitos pesquisadores e por alguns países, como a Alemanha, que duvidaram de sua eficácia e segurança, principalmente pela falta de dados públicos sobre os testes realizados até o momento.

Em uma de suas falas, o presidente Vladimir Putin chegou a afirmar que a vacina garantiu “imunidade de longa duração” contra o novo coronavírus.

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Do pouco que sabia-se, havia informações sobre sua composição. Trata-se de uma vacina de “vetor viral” que  usa dois adenovírus humanos (uma família muito comum de vírus) transformados e adaptados para combater a infecção pelo novo coronavírus.

Os estudos que são publicados hoje pontuam que nenhum dos dois componentes da vacina causou “efeitos indesejáveis graves” e que sua administração sucessiva “gera a produção de anticorpos”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 176 projetos de vacinas em andamento no mundo, com 34 em fase de ensaio clínico, alguns deles no Brasil como os comandados pela Universidade de Oxford e pelo laboratório chinês Sinovac.

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(Com AFP)

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