Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (2) apontam que o número de casos registrados em 24 horas completou uma semana consecutiva abaixo de 100.000 pela primeira vez desde o início de janeiro, quando se iniciava o pico de infecções causado pela variante ômicron.
Com 30.995 diagnósticos contabilizados nesta quarta, a média móvel de brasileiros infectados chegou a 51.038,6 e sofreu a maior queda desde 25 de dezembro, há mais de dois meses – 58%. Desse modo, o índice segue em diminuição há 20 dias, algo inédito em 2022.
Já a média móvel de mortes também dá indícios de um recuo da pandemia em todo o país. Com 370 óbitos nas últimas 24 horas, o número médio de vítimas fatais chegou a 511,6 – uma diminuição de 37% em relação há duas semanas –, e segue em queda por seis dias consecutivos. O índice desta quarta é ainda o menor desde 28 de janeiro, quando 799 brasileiros morreram em decorrência do coronavírus.
A análise da situação pandêmica é feita a partir da variação de 15% fixada por infectologistas como ponto de inflexão. Dessa maneira, se um índice registrar um aumento superior a 15% em relação há duas semanas, ele está em alta; se o índice cair mais de 15% em relação ao mesmo período, ele está em queda. Médias que permanecem entre -15% e 15% são definidas como estáveis.
Já o cálculo de médias móveis definido por especialistas consiste em somar todos os registros dos últimos 14 dias e dividir o total por 14. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento pandêmico.
Com 30.995 novos casos e 370 mortes, o Brasil chega a 28.842.160 diagnósticos de Covid-19 e 650.000 óbitos desde o início da pandemia.
Os gráficos ao final da matéria mostram a evolução diária da média móvel no Brasil, nas cinco regiões geográficas e nos 26 estados da Federação (mais o Distrito Federal).
Confira a média móvel da pandemia da Covid-19 nas cinco regiões do país e em todos os Estados: