O Brasil já foi considerado o epicentro da pandemia do novo coronavírus. Hoje, apesar de ainda apresentar números preocupantes, o país deixou o pior momento da pandemia, com os números de mortes caindo mais do que a metade em relação ao pico da Covid-19 ao longo dos últimos dois meses. A média móvel de novos casos e mortes nesta segunda-feira, 19, registrou 21.045,6 e 498,1, respectivamente.
Mas o valor acumulado ainda é preocupante. No cálculo feito pela Universidade Johns Hopkins, o Brasil tem 73,36 mortes e é o sexto colocado na lista de mortes por 100.000 habitantes. O cálculo é feito para comparar a situação em todos os países do mundo de forma igualitária. Está à frente de nações, como a Itália, a Espanha e os Estados Unidos.
O líder desse ranking é a minúscula San Marino. O país tem 35 mil habitantes e já registrou 42 mortes.
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Entre os países com populações na casa dos milhões, o Peru aparece no topo da lista da John Hopkins. As mais de 33.000 mortes no vizinho sul-americano do Brasil representam uma taxa de 105,35 no cálculo por 100.000 habitantes. A Bélgica, que viu o número de casos estourar no mês de outubro e fechou o comércio para tentar controlar a alta repentina, é a terceira com 91,17 mortes.