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Covid-19: Argentina autoriza uso da vacina da Pfizer

Ainda não há, no entanto, acordo local para compra de doses; imunizante é desenvolvido em parceria com a empresa alemã BioNTech

Por Da Redação Atualizado em 23 dez 2020, 12h36 - Publicado em 23 dez 2020, 12h35
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  • A agência reguladora de alimentos e medicamentos da Argentina (ANMAT) autorizou o uso da vacina contra da Covid-19 da Pfizer-BioNtech, a primeira a ser licenciada no país sul-americano. O acordo de compra de doses entre o governo e a farmacêutica, no entanto, ainda não foi fechado.

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    “A Administração Nacional de Medicamentos e Alimentos informa que, por meio do Regulamento 9210/20, autorizou a inscrição no Registro de Especialidades Medicinais do produto ‘Comirnaty/BNT162b2’, uma vacina para SARS-COV-2 da empresa Pfizer”, disse em um comunicado nesta quarta-feira.

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    Segundo a ANMAT, essa vacina “apresenta uma relação risco-benefício aceitável” que permite sua autorização, concedida pelo prazo de um ano sob a condição de venda sob prescrição, afirmou a parte.

    A Argentina participou com voluntários da fase 3 do estudo da vacina da Pfizer, mas, nas últimas semanas, as negociações para o fornecimento de doses pararam, informou o governo.

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    “Temos conversas com muitos laboratórios. A primeira com que falamos foi a Pfizer, então temos certa frustração de que isso não saia”, lamentou nesta quarta-feira o ministro da Saúde, Ginés González García, em declarações à rádio El Destape. “Quando isso acabar, a verdade será conhecida”, acrescentou.

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    O ministro disse que o laboratório estabeleceu novas condições “inaceitáveis” para o fornecimento de vacinas, sem entrar em detalhes, mas depois esclareceu que as negociações continuam e espera que “corram bem”.

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    “O compromisso que existia era que, se a Argentina colocasse voluntários, teria prioridade para negociar, mas a negociação não é fácil, ainda é um produto comercial”, afirmou o diretor do estudo de vacinas da Pfizer na Argentina, Gonzalo Pérez Marc.

    No mês passado, o Congresso aprovou uma lei que concedeu ao Poder Executivo poderes para firmar contratos e cobrir a indústria farmacêutica para garantir o cumprimento dos acordos e pagamentos.

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    A Argentina já tem um acordo com a Rússia para o fornecimento das vacinas Sputnik V, elaboradas pelo Centro de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya – o que ainda não foi aprovado pela ANMAT.

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    Na terça-feira, um voo da Aerolíneas Argentinas partiu para Moscou em busca de 300 000 doses da Sputnik V que vão permitir o início da campanha de vacinação no país sul-americano.

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    O acordo global prevê o fornecimento de 25 milhões de doses.

    A Argentina também assinou convênios de fornecimento de vacinas com a Universidade de Oxford associada à farmacêutica AstraZeneca e faz parte do mecanismo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Com 44 milhões de habitantes, a Argentina registra 42.234 mortes e mais de 1,5 milhão de casos de covid-19.

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    Com AFP

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